quinta-feira, 28 de junho de 2012

Políticas Educacionais I - Composição do CNE - Conselho Nacional de Educação


Conselho Nacional de Educação é o órgão colegiado integrante do Ministério da Educação, foi instituído pela Lei 9.131, de 25/11/95, para ajudar na formulação da Política Nacional de Educação e exercer atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro da Educação.
Tem como missão buscar democraticamente alternativas e mecanismos institucionais que possibilitam assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de qualidade.


Cada Câmara é composta por 12 conselheiros.

O Conselho Nacional de Educação também dispõe de uma Secretaria Executiva, subordinada ao seu Presidente que está organizado pela seguinte estrutura:

I - Coordenação de Apoio ao Colegiado, composta de:
- Serviço de apoio operacional;
- Serviço de apoio técnico;
- Serviço de editoração e documentação;

II - Divisão de Apoio Administrativo, constituída de:
- Serviço de atividades auxiliares;
- Serviço de protocolo e arquivo;

 Composição do CNE:

Presidente do CNE

Câmara de Educação Superior
Presidente da Câmara de Ed. Superior
Vice-Presidente da Câmara de Ed. Superior
Conselheiros  

Câmara de Educação Básica
Presidente da Câmara de Ed. Básica
Vice-Presidente da Câmara de Ed. Básica
Conselheiros  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Políticas Educacionais-Inclusão Escolar

Escola,ética e cultura comtemporânea:reflexões sobre constituição do sujeito que "não aprende" Artigo de psicologia

Escola,ética e cultura contemporânea:reflexões sobre a constituição do sujeito que “não aprende”   Resumo:
 
O presente artigo fala sobre uma atual “febre” nas escolas:o TDAH. De uma forma crítica,analisa quais são as justificativas que levam tantos alunos a serem diagnosticados com tal transtorno.
 
Palavras chaves:
}TDAH
}Aprendizagem
}Subjetividade

 O TDAH e a escola
 
Dificuldade de prestar atenção na aula, distrair-se facilmente e ficar com a mente vagando pelo "mundo da lua" quando o professor está falando. Pouca paciência para estudar e fazer os deveres, agitação, inquietude e uma capacidade incrível de fazer milhões de coisas ao mesmo tempo. E quase nenhuma delas associada à aula. Estas são algumas características de alunos que apresentam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH. O problema atinge um grande número de crianças e adolescentes, que vêem o seu desempenho acadêmico prejudicado pela doença e muitas vezes sequer sabem que são portadores.
Uma das principais dificuldades dos alunos portadores de TDAH são os problemas de comportamento no ambiente escolar, que se manifestam pela dificuldade de obedecer a um código disciplinar rígido e pela agitação na sala de aula.
 
}Neste artigo,o TDAH é caracterizado como uma epidemia no cotidiano escolar.
}A escola contemporânea vem apresentando dificuldades em lidar com um aluno que,em consequência da estrutura atual da família e sociedade,passa boa parte de seu tempo na companhia da tv ou do computador,e uma grande parte de seu desenvolvimento acaba sendo moldado.
}A escola e o aluno não sofrem transformações na mesma velocidade.O aluno é mais rápido e a escola é lenta.A escola encontra-se perplexa diante da necessidade  de educar de modo igual sujeitos tão diferentes entre si e no tempo e assim acaba procurando responsáveis e culpados.Pode-se agora compreender tantos encaminhamentos para tratamento especial.
 
}Antigamente,a família a religião  e a escola tinham grande influência sobre o desenvolvimento intelectual e emocional de uma criança.A maior influência agora é a do televisor,acompanhada de um crescente impacto de outros meios eletrônicos.
 
}Classificar alunos como portadores de distúrbios parece ser uma postura tranquilizadora para a escola,que pode se ver como eficiente e situar a ineficiência longe de si,no aluno.
}Como consequência ,temos consultórios abarrotados de crianças em “tratamento” para TDAH,os pais investem em tratamentos clínicos e a escola investe em palestras com profissionais da área para pais e professores.E Essa mesma escola encaminha em grande número seus alunos para esse tratamento clínico.
}Medicar é uma solução arriscada.É de uma responsabilidade muito grande medicar ou rotular uma criança e influenciar seu desenvolvimento e sua vida escolar.A medicação usada de modo não criterioso pode mascarar um sintoma de outros quadros que podem ser apresentados e representados na produção sintomática  apresentada pela criança.
 Este artigo foi escrito por Ieda Benedetti,psicóloga,doutoranda do Programa Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Sônia da Cunha Urt,professora de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
 Curiosidades...
 
}O diagnóstico do TDAH é menos comum nas meninas. O que normalmente faz a família procurar um médico são os problemas com a agitação e a inquietação típica dos rapazes. Estima-se que dois terços dos pacientes diagnósticas sejam homens e apenas um terço de mulheres. Mas se as meninas não tem a mesma capacidade de alvoroçar a turma e tirar os professores do sério, as dificuldades de aprendizado são as mesmas.
Alunas:Aline Nunes,Fernanda Ramires e Genessi Souza 


domingo, 24 de junho de 2012

Atividade para aula de Planejamento e Gestão Educacional I - Estudando como trabalhar através de projetos!!!


Comentário comparativo entre o texto “A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho” de Fernando Hernandez e Montserrat Ventura e o artigo “Se eu tivesse um chapéu assim, o que eu poderia ser, fazer e aprender?”
 Ao ler o texto de Hernandez e o artigo que relata o projeto das professoras Julia de Bicca Veppo e Cláudia Bittencourt Espinoza, fica claro que a construção do projeto: “Se eu tivesse um chapéu assim, o que eu poderia ser, fazer e aprender?” teve a participação em massa dos alunos. Todos cheios de curiosidades e imaginação. De acordo com Hernandez e Ventura (1998) os alunos devem fazer parte da escolha do tema para estudo, além de argumentar o porquê é importante estudar tal tema. Com base nos argumentos dos alunos os professores podem ir auxiliando e estruturando o projeto, trazendo atividades e motivando a participação dos alunos.
No caso da educação infantil como relata o artigo o projeto foi ganhando forma com base nos questionamentos e hipóteses das crianças, que ao se imaginarem como cozinheiras ou jardineiras puderam explorar vários momentos de aprendizagem de forma lúdica e em todas as áreas, linguagem, matemática, ciências e artes, além das relações afetivas que envolvem a importância de ter carinho e respeito com os colegas. Outro Fator importante destacado no artigo das professoras Júlia e Cláudia, é que durante o projeto os alunos trouxeram livros de histórias infantis com os temas abordados em suas atividades, sendo a busca dos alunos por informações uma das atividades que enriquecem o projeto, “A informação oferece visões da realidade. É necessário distinguir as diferentes formas de apresentá-las, assim como tornar compreensível a ideia de que seres humanos interpretam a realidade utilizando diferentes linguagens e enfoques” (Hernandez e Ventura, 1998 p.73).
Hernandez e Ventura (1998) explicam a importância da avaliação ao trabalhar com projetos, pois o professor deve observar os conhecimentos do aluno no inicio do projeto e acompanhar sua evolução no decorrer das atividades e das vivencias dos alunos até o final, somente dessa forma o professor poderá avaliar de fato a aprendizagem de seus alunos, levando em conta cada passo dado pelo aluno na construção de seu conhecimento.   
As professoras Júlia e Cláudia, em minha opinião conseguiram desenvolver um projeto de sucesso em suas turmas uma vez que todas as crianças participarão e contribuíram para alcançar os objetivos do projeto.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Obrigada...

ESTA ACABANDO O SEMESTREEEEEE... VAMO QUE VAMO MULHERADAAAA!!!!
KKKK

Como digo pro Zé no final de cada prova...
FIM... TCHAU... BJO

:)
Na apresentação sobre o Artigo, além do resumo, apresentamos os Slides em aula.
Segue abaixo o link dos slides da apresentação feita pelas alunas Carolina Paludo, Fernanda Marinho e Su Rocha.

http://slidesharemail.com/wf/click?

Artigo Psicologia

Trabalho de Psicologia apresentado no dia 11/06 pelas alunas Carolina Paludo, Fernanda Marinho e Su Rocha!!!
O bom do artigo apresentado pela Prfª Ana, que no mesmo é citado muitos exemplos do dia a dia em salas de aula, e de problemas para serem debatidos e apresentados. No resumo abaixo foi citado um fato que acabamos relacionando com o filme "Escritores da Liberdade".


Relações Interpessoais: Professor e Aluno em cena

O presente artigo relata e discute uma experiência num curso para professores de inglês da rede publica do estado de São Paulo. O referido curso, “Reflexão sobre a ação: o professor de inglês aprendendo e ensinando”, é parte de um programa de formação continua de docentes. O referencial teórico norteador desta discussão é o da abordagem centrada na pessoa, de Carl Rogers. Assim, alguns conceitos tais como as atitudes facilitadoras do professor e a sua importância para a aprendizagem significativa são destacados.
Nos relatos aparecem, além de descaso, falta de educação, e várias outras dificuldades que um professor tem que enfrentar. Queixam-se de que faltam muitos elementos para poderem dar conta da tarefa a eles imposta.
Deparam-se, com freqüência, com o problema das drogas, da violência familiar e da violência contra eles próprios dentro do ambiente escolar e desconhecem como podem adequadamente agir nessas situações. Não foram preparados para esse cenário afetivamente árido.
(...) É uma sala bastante difícil de trabalhar pois são alunos repetentes e estão envolvidos com drogas e violência familiar. Eles não se interessam por nem uma matéria, dificultando o processo de aprendizagem, fica muito difícil avaliar, eles levam o caderno e não abrem, não escrevem, dizem para todos os professores, não adianta vocês passarem lição que nós não vamos fazer, fica na sua professora se não sobra pra você. (ameaçam). (Ednaide).
A discussão acercada das relações interpessoais entre aluno e professores na rede pública foi feita. A reflexão levou a verificar que, mesmo permeadas de adversidade, as circunstancias em que os professores atuam podem ser alteradas de alguma maneira pela própria ação deles, desde que esteja apoiada em constructos teóricos como o que com a turma foi discutido.


 Aprendizagem Significativa em Psicoterapia

 “Por
aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas da sua existência”. Rogers, in Tornar-se Pessoa, 1988, Editora Martins Fontes.


A grande crítica à teoria de Rogers é feita pela utopia que ela implica, sua teoria é idealista, da corrente também denominada de romântica, irrealizável para seus críticos. Porém, na obra rogeriana, são notáveis os seguintes aspectos: o desejo de mudança, a intenção de realização de algo concreto e a preparação da opinião pública para as mudanças possíveis.


domingo, 17 de junho de 2012

Seminário do livro "A Escola Básica na virada do século- Cultura , Política e Currículo"
Cap. VIII - A Escola e o espírito do Capitalismo* por Fernando Alvarez-Uria. 

    Neste capítulo o autor fala sobre a conexão que existe entre o sistema educativo e o sistema produtivo, onde as diferenças sociais, culturais e econômicas  que contribuem para o exito ou para o fracasso escolar. O sistema de ensino é o ensino do sistema, as escolas contribuem para produzir e reproduzir a ordem social.
    Na década de 80 com o neoliberalismo e a desregulação do mercado de trabalho, aumentou o perímetro da vulnerabilidade social e em consequência os bolsões de pobreza e marginalidade, nesse sentido, greve, pobreza, Aids, drogas, doença e delinquência aparecem como uma espécie de morte social. O êxito escolar é visto como a maior garantia contra o desenraizamento, assim a escola passa a ser o caminho contra esse destino, uma forma de tabua de salvação.
- As engrenagens escolares.
      A escola contribui para a instalação do capitalismo em função de sua forma semelhante a de conventos e monastérios no sentido de manter a ordem! A escola organizada desta forma passa aos alunos a noção de hierarquia, uma organização piramidal onde no vértice estão os mestres, os monopolizadores do saber e do poder e na base final os alunos. A função da escola é a produção de bons cidadãos.
Conforme o autor do capitulo "Nas instituições totais, como no convento, existe um regime disciplinar, um controle dos movimentos e deslocamentos, horários marcados por campainhas que substituem os convencionais toques dos sinos; enfim, impera para os internos a obrigação de submeter-se a normas preestabelecidas. Da mesma forma que nesses centros de mortificação do eu, os espaços estão demarcados em função das hierarquias e da sequencia das atividades. Os silêncios, as filas, os exames, a compartimentação dos movimentos no espaço e no tempo, os prêmios e castigos, o trabalho e obediência vão conformar determinados tipos de personalidades. Mas, por sua vez, a escola compartilha algumas características com as instituições vorazes: exige uma entrega total de alunos e professores, uma imersão da mente e do corpo em atividades que comprometem os sujeitos na sua totalidade não apenas durante as horas de aula, mas também na sua vida cotidiana e em suas horas de descanso; promove um sistema de imersão que reclama, dos professores, a vocação, a entrega total à sua profissão".  
- O espirito do capitalismo
     O Ocidente impôs uma gestão - organização racional do capital. Dessa imposição surge a necessidade de um novo modelo de vida com norma e regras. E nesse contexto a escola em seu modelo semelhante a conventos e monastérios colaborou para a formação desse novo sujeito.
      A relação entre a escola e o capitalismo explica-se no fato de as classes dominantes desprezarem o projeto democrático da educação para igualdade. Dessa forma explica-se a importância dada à imposição da disciplina, submissão, ordem, hierarquias e as cerimonias que degradam a personalidade dos alunos nas escolas. Isso explica o desagrado que estas escolas geram nos alunos, que percebem que estas instituições impõem uma cultura bem diferentes às suas raízes e interesses.         



sábado, 16 de junho de 2012

Boa Noite!

         Estamos compartilhando com vocês nosso trabalho de um seminário de Psicologia e Educação sobre um artigo que aborda a cultura ecolar e a indiscplina discente, assim buscando soluções coletivas.








Trabalho realizado por: Sheila lopes. Juliana Guterres e Aline Mibach.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Trabalho realizado pelas alunas Marlene Litvin e Regina Oliveira, apresentado dia 12/06/12 para a disciplina Psicologia e Educação, ministrado pela Professora Ana Cristina Staudt.  























ARTIGO: Concepções de professores sobre questões relacionadas à violencia na escola

Agora e não menos importante, nosso trabalho. Kethêry Franco e eu fizemos estes slides para apresentação do artigo: Concepções de professores sobre questões relacionadas à violencia na escola.














Alexander Neill

Depois de muita dificuldade em usar o blog, aqui está a postagem do meu trabalho da disciplina de História da Educação II.











quinta-feira, 14 de junho de 2012

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS

FACULDADE SÃO JUDAS TADEU Professor: José Luiz / Disciplina: Políticas Educacionais DECLARAÇÃO DOS DIREITOS... Todos nascem livres, mas nem todos conseguem viver uma vida livre, adquirem conhecimentos conforme a cultura de seu povo tornam-se cidadãos. Gozam os mesmos direitos, porém enfrentam realidades bem diferentes. São muitas as situações que levam uma pessoa a desanimar e parar de lutar mesmo vivendo em um regime político democrático torna-se difícil acreditar que existem leis apoiando o individuo que vive o desemprego, a fome, a violência, o vicio que inibe o cidadão, o levando a agir automaticamente conforme o desejo de líderes políticos. Entre os muitos bons artigos da “Declaração Universal dos Direitos Humanos” alguns mais interessantes, talvez por serem as maiores deficiências do país. O parágrafo II é muito bonito é um amparo que serve de consolo para acreditar em uma conscientização se não agora no presente ao menos no futuro. Se fosse respeitado todo o ser humano independente da cor, raça, religião, classe social, o bulling não seria uma preocupação tão grande. O artigo V diz que ninguém será submetido à tortura, castigo cruel, desumano ou degradante, torna-se no mínimo curioso um país que aprova uma lei que proíbe a palmada, mas perde todos os dias tantos e tantos jovens torturados, escravizados, massacrados por traficantes, porque é tão difícil para o estado tomar uma atitude drástica para mudar este quadro? Se o adolescente é considerado semi-imputável, tem direito a vida, proteção, educação, porque não reverter esta situação? Sendo a família o núcleo natural e fundamental da sociedade é gritante a necessidade de transmitir conhecimentos que possam impedir esta atual inversão de valores que tendem a extinguir a instituição família. “Educação para todos” em dias de extrema necessidade de conhecimento para o mercado de trabalho ou para a melhor formação de um cidadão o apoio do estado é fundamental para que a educação esteja ao alcance daqueles que a buscam. O conhecimento é a única maneira de formar cidadãos conscientes de seus direitos e obrigações, construindo assim um mundo melhor para se viver. Cada um fazendo sua parte, contribuindo para enriquecer ainda mais o nosso país. Atividade da aula 3 / Data:13/03/2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Seminário sobre o livro: A escola básica na virada do século


Disciplina: Teoria do currículo
Capítulo: a escola e a pluralidade dos tempos e espaços

O tempo e o espaço na escola são fatores culturais. Exemplo disso é a constituição do ambiente escolar que acontece ainda hoje da mesma maneira que antigamente. Alunos sentados uns atras dos outros, posisão do professor em sala de aula (podendo observar a todos), a chamada, o sinal dando a noção do tempo.
Todos esses fatores estão representando um currículo, que pode ser até oculto, mas é sempre presente no espaço escolar. A construção do prédio, a fachada, os simbolos religiosos ou a ausencia destes, são aspectos físicos de uma escola que também simbolizam o seu currículo. Esses elementos falam por si, e sinalizam o que aquele escolar pretende, ou melhor, que sujeito esta escola pretende formar.
Para tal fim é necessário haver corpos e mentes escolarizados, capazes de bem conviver socialmente , honestos e virtuosos – mas todas essas qualificações teriam e têm multiplos significados, de acordo com os diferentes sujeitos. A passagem pelos bancos escolares deixa marcas. Permite que se estabeleçam ou se reforcem as relações ou distinções entre os sujeitos. Ali se adquire todo um jeito de ser e de estar no mundo.
Também não precisamos pensar em grandes eventos para compreender onde e como se dá a escolarização. Ao contrário disso, é no dia a dia comum, nas ações rotineiras e aparentemenre banais, que a escola produz e reproduz os sujeitos nas suas diversidades e desigualdades. É também nesses espaços cotidianos que os sujeitos constroem suas respostas, suas resistências e adesões, fazendo-se a si mesmos.
Alguns desses processos podem estar se trasnformando e, aparentemente, estão. Mas a escola se constitui, ainda, em nossa sociedade, num espaço e num tempo especiais para a produção dos sujeitos, para a transformação de meninos e meninas em homens e mulheres. O que ela faz do período de tempo que dispõe e dentro dos limites de seu espaço e o que nós, professoras/es e estudantes, fazemos dentro dela tem portanto, relevancia: pode fazer diferença, pode abrir ou fechar possibilidades na construção de uma sociedade mais ou menos igualitária.

Aluna: Bianca Aline Silva

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Seminário sobre o livro "a escola tem futuro"? Disciplina Teoria do Curriculo

Texto VII: A analise das contradições presentes na escola pode nos ajudar a transforma-la num espaço de formação ampliada.

Segue abaixo trecho da entrevista com Selma Garrido Pimenta, professora e diretora da Faculdade de Educação da USP.

"... que sentido faz a escola? Eu diria que ela não está fazendo sentido para a população, mas precisa vir a fazer. É preciso haver escola? É! Mas precisamos modifica-la significativamente. Todos nós do sistema de ensino. Porque é preciso que ela permaneça? Porque é o único espaço organizado para possibilitar o desenvolvimento das camadas populares. Mas ela não esta dando conta disso.
Precisamos deixar muitas das nossas certezas sobre como ensinar e como aprender, para começar a pensar sobre como se transforma a escola num espaço de formação ampliada, de uma formação que eu chamaria cultural, porque não se pode abrir mão da necessidade de crianças e jovens serem alfabetizados. E o que significa ser alfabetizado hoje, neste mundo em que vivemos? Acho que todas as pesquisas que vêm sendo realizadas com as escolas já mostram indicadores nessa direção.
Não é por acaso que hoje se está mexendo na formação de professores no ensino superior. Curiosamente, estamos recebendo demandas de outras faculdades aqui na USP, que dizem não estarem dando conta dos desafios e que nós, da Faculdade de Educação, temos que ajudá-los. Parece que o "furo é mais embaixo", ou seja, na hora que se mexe nisso, vê-se que não é ali o problema, e assim por diante. É um modelo que está em crise. Um modelo de organização, de currículo, de relação professor-aluno, de processo de ensino-aprendizagem, de relação com o conhecimento cientifico, de paradigma da ciência e de relação com a sociedade."

Bastante interessante como a entrevistada neste trecho responde a questão central do livro: " a escola tem futuro?". Assim como ela eu acredito que sim, porém para isso será necessário modificá-la. E o primeiro passo para isso, está em conhecermos esse aluno que hoje esta presente na escola, ele com certeza mão é o mesmo que a muitos anos atras. A tecnologia e a velocidade com que as coisas acontecem provam isso. Porém a escola, permanece imóvel a essas mudanças, seus métodos de ensino, a relação professor-aluno, os conteúdos abordados são os mesmos, e a muito tempo.
O que a Selma chama de "formação cultural" ao meu ver passa por isso. É necessário conhecer a sociedade e a cultura que nos cercam, para formar alunos para tal propósito. A formação de professores tem que levantar tais questões.
A escola não pode se fechar em si, porque tudo o que acontece no mundo lá fora "respinga" dentro da mesma. E sem conhecimento prévio do que está acontecendo, fica muito mais difícil lidar com o que até então é desconhecido.

Aluna: Bianca Aline Silva


domingo, 10 de junho de 2012

Lorenzo Milani -História 2

Trabalho Apresentado dia 05/06/12

LORENZO MILANI


















ALUNA: Francielle R. Guterres        PROF: Maria Inês G.R. Costa