quinta-feira, 30 de junho de 2011

PLANEJAMENTO DE AULA / UNIDADE COM AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Faculdades Integradas São Judas Tadeu Curso de Pedagogia 2º Semestre 
Professora Tanise Muller
Planejamento Educacional Alunas: Aline, Jéssica e Luana

PLANEJAMENTO DE AULA / UNIDADE COM AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Turma: Jardim B Tempo previsto da Atividade: 30 Dias

TÍTULO DA AULA / UNIDADE: Trabalharemos os temas do mês de junho que são o Meio Ambiente 05/06 e o São João 24/06
OBJETIVO(S) PREVISTO(S) PARA O(s) ALUNO(S): Apresentar aos alunos a importância de preservar o meio ambiente,ensinando –lhes a importância de realizar corretamente a separação dos resíduos, dentro do tema meio ambiente e com relação a São João iremos relatar / mostras o real significado de São João através das culturas da região sudeste do País relacionando que o 20/090nada tem a ver com o caipira.
RESULATDO(S) PREVISTO(S) PARA(S) O(S) ALUNO(S): Esperamos que nossos alunos depois dos conteúdos propostos reconheçam / entendam o real significado tanto da preservação da Natureza quanto de São João;.
RECURSOS OU MATERIAIS DA AULA: Produção teatral, contação de histórias, produção do material (bandeirinhas para a decoração da sala de aula para a festa de São João) e decoração da sala para o meio ambiente utilizaremos jornais, revistas, cartolina, canetinha, giz de cera, lápis de cor, cola, tesoura, EVA, gliter, CD, rádio.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM:
LINGÜÍSTICAS: Na rodinha contação de histórias primeiro da importância de preservar o ambiente em que vivemos com ênfase na separação correta dos resíduos do nosso dia a dia faremos uma espécie de campanha em sala e segundo de São João com ênfase na cultura da região sudeste do País
VISUOESPACIAIS: Situar as crianças no tempo e no espaço mês, ano do calendário explicando os meses e situando que data estudaremos primeiro e Poe que.
MUSICAIS: Ensinaremos uma música sobre o São João para ser cantada na Quadrilha.
INTRAPESSOAIS: Na rodinha formaremos dois grupos e faremos uma grande troca de experiências sobre os temas trabalhados durante o mês.
LÓGICO – MATEMÁTICAS: Criaremos uma história matemática enfatizando os números, calendário e aproveitaremos o momento para formar os pares a Quadrilha.
CORPORAL–CINESTÉSICAS: Formação da Quadrilha em si com o ensaio da oreografia, música trabalharemos a obediência, andarem fila.
INTERPESSOAIS: Realizaremos trabalhos em duplas sobre os temas propostos.
NATURALISTAS: Trabalharemos o calendário no meio ambiente: e no São João Comidas Típicas.
SEQÜÊNCIA DA AULA / ATIVIDADE: No Projeto de São João.
1. Rotina = Rodinha;
2. Quadrilha;
3. Dança;
4. Mês de Junho;
5. Comidas Típicas;
6. Músicas = Festa Junina;
7. Eu comigo mesmo;
8. Rodinha.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO: Durante o processo de aprendizado ao longo do mês iremos avaliar diariamente as crianças com observações e verificações escritas mais anedotário.

Aline Soares, Jessyca Silvera e Luana Jeronimo.

TRABALHO DE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (PLANEJAMENTO EDUCACIONAL.

Estamos trabalhando nesta disciplina as inteligências múltiplas, e fizemos o nosso plano de ensino em cima do conteúdo estudado.

Faculdades Integradas São Judas Tadeu








Nomes:Cristina, Ione e Aline.





Planejamento de aula/unidade com as inteligências Múltiplas.

Título da aula/ unidade: Diversidade Cultural



Objetivos(a) da aula/ unidade:Compreender a diversidasde cultural, trazendo experiências e curiosidades dos alunos.



Resultado(s) previsto(s) para o(s) aluno(s):Os alunos serão capazes de compreender as diferenças socilizando.



Recaursos ou material da aula: A história A Menina Bonita do Laço de Fita.



Atividades De Aprendizagem:



Lingüística: Trabalharemos em cima do texto,explorando o mesmo, todas as suas curiosidades.



Lógico- matemática:Trabalharemos a árvore Genealógica dos alunos e também abordando as diferenças até mesmo dos coelhos.



Visuespacial:Mural sobre as diversidades através de revistase montagens olhos de um, nariz de outro, boca de outro, assim sucessivamente através de revistas.

Corporal - cinestesica:Confeccionar a sua própria Menina Bonita Do laço De Fita.



Musicais: A música usaremos a do coelho, fazendo-se assim as diversidades das cores.



Inter-pessoais:Vivências deles, utilizarei o filme da moranguinho, e do Kiriku, a diversidades.(grupo, individuais).



Intra-pessoais: Comentar com os colegas, na rodinha quem gostou da história, o que eles acharam?Expor para os colegas trocando experiências.



Naturalistas: Comparação:Um cartaz através de culturas diferentes como: os Negros, Orientais,Alemães, entre outros...



Seqüências da aula/ unidade: 1.Atividade lingüistica,2. Atividade lógico matemático, 3. Atividade vídeo espacial, 4. Corpo- cinestésicas; 5.Musicais; 6:Interpessoas; 7.Intrapessoais; 8. Naturalistas;



Procedimentos de Avaliação: Todas as experiências citados, a avaliação será individual, em grupos, de forma contínua e diária.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Projeto Político Pedagógico!

[...]"Buscar uma nova organização para a escola constitui uma ousadia para os educadores, pais, alunos e funcionários."[...]
Acredito que esta seja a chave do sucesso da não evasão escolar no futuro mas também temos aqui um paradigma a ser mudado ou revisto em todas essas cabeças envolvidas neste processo de ensino -aprendizagem, já que necessitamos nos adaptar a um mundo novo, logo um aluno novo, um professor renovado, pais que acompanham e creditam a essa escola sua responsabilidade sem se eximir de suas próprias obrigações enquanto responsáveis e funcionários dispostos a fazerem a engrenagem funcionar.
Quero simplesmente dizer que nós os seres humanos do chamado século XXI precisamos aceitar e nos adaptar a uma nova realidade escolar sem nos deixar levar por modismos e sim com base nos reais valores de uma educação que formará cidadãos preparados para o dia a dia que enfrentarão na vida adulta.
Aline Soares.

domingo, 19 de junho de 2011

Educação Ambiental para o século 21 Lucila Cano

De que maneira a Educação Ambiental pode ser mais eficiente? Como disciplina única ou permeando outras matérias? Concentrada na Semana do Meio Ambiente ou ministrada ao longo do ano? Deve se restringir à escola, ou ser ampliada para a família e a sociedade? Essas são algumas das questões que o Professor Roosevelt Fernandes, engenheiro ambiental, criador e coordenador do Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental (Nepa), coloca para professores e alunos discutirem em sala de aula. O objetivo, segundo ele, é que a Educação Ambiental deixe de ser imposta como um dogma, sem questionamento: “quase todas as escolas tratam da ‘coleta seletiva’, para gerar o envolvimento dos alunos com a causa. Porém, pesquisas revelam que a grande maioria explicita que a coleta só terá sucesso se for adotada por lei. Quais as causas da falta de sintonia entre a ação do educador e a visão do educando?”.




Cenário bem definido - O Nepa é um grupo sem fins lucrativos que, com o apoio de empresas como a Vale, ArcelorMittal, Fíbria e Brasitália, foi criado há seis anos em Vitória (ES). Com o estudo da percepção ambiental e social em segmentos formadores de opinião, tornou-se um centro de referência, inclusive para pesquisas internacionais. “O processo de educação (neste caso, a ambiental) deve ser irradiado a partir das escolas (ao menos, deveria)”, diz o Professor Fernandes. Para ele, o cenário é claro: da interação professor/aluno, deve-se chegar às famílias e, depois, às comunidades do entorno das escolas. “Através de iniciativas de responsabilidade social, muitas empresas alocam recursos para a área de Educação Ambiental, possivelmente mais do que o poder público”, acrescenta o Professor. Ele lembra que o foco inicial visava os alunos. Mais recentemente, as ações também se voltaram para os educadores. Essa postura enfrentou resistências, explica o Professor: “Muitos chegaram a imaginar que havia um desejo oculto das empresas para ‘fazer a cabeça dos professores’ no sentido de privilegiar ‘a visão delas’. Aos poucos, essa incorreção foi superada e hoje observamos que órgãos da Educação e do Meio Ambiente já procuram as empresas para, em conjunto, oferecerem melhor formação ambiental para professores e estudantes”.



Melhoria contínua - O Professor conta que, quando era executivo na então Vale do Rio Doce e na Aracruz Celulose, recebia inúmeras solicitações de apoio para a implantação de programas de Educação Ambiental. “De início, aderi à tese do ‘quanto mais Educação Ambiental, melhor’. Depois, adotei a tese do ‘quanto mais, melhor, mas com alguma medida de resultados’. Em vez de indicadores como número de alunos e professores atingidos, quantidade de citações na mídia, quantidade de cartilhas distribuídas, por que não encontrar uma forma de avaliar se tais programas estavam de fato criando um perfil de cidadania ambiental nas comunidades para as quais eles eram oferecidos?”



Foi essa inquietação que o levou a criar o Nepa e reunir um grupo de estudiosos em torno da necessidade de realizar pesquisas prévias para identificar a percepção ambiental dos públicos aos quais, depois, especialistas em Educação Ambiental poderiam aplicar programas que trouxessem resultados mais efetivos. Para o Professor Fernandes, “a Educação Ambiental não se aprende apenas nos bancos escolares, mas ao longo de toda a vida. Por isso, é necessário que haja uma mudança de paradigma para assegurar a Educação Ambiental de que precisamos no século 21”. Ele propõe que a estruturação dos programas de Educação Ambiental tenha foco ampliado: “Os professores devem ter instrumentos de baixo custo e de fácil uso para saberem o perfil prévio de percepção ambiental dos seus alunos. Com esse pré-diagnóstico, será possível analisar se os programas de Educação Ambiental atendem às necessidades e expectativas dos estudantes. Da mesma forma, um pós-diagnóstico pode avaliar a eficácia dos programas e sinalizar alterações. Assim é que vejo a Educação Ambiental do século 21, um programa de melhoria contínua”.
Comentem este texto!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Projeto político pedagógico

O que é P.P.P.?

Ao estudar o texto de Ilma Passos Alencastro Veiga, consegui ampliar o conceito do Projeto Político Pedagógico dentro da escola, como funciona, quem o cria e para que serve...
Deve ser construído "democraticamente", pelo corpo docente, discente, pais, funcionarios e comunidade, tentando levar em consideração as necessidades de cada grupo, onde cada um possa dar sua opinião.
As pessoas que compõe este grupo,devem sempre que possível ter acesso  ao P.P.P. pois é um importante documento da escola, não deve ficar "entesourado", é aconselhado também que se possa ter uma ou mais cópias gravadas em dispositivos móveis, para serem feitas alterações com maior facilidade.
Neste texto, há formas pela qual podem ser contruído este documento, no entanto não encontraremos em nenhuma escola um P.P.P. idêntico ao descrito pela autora, pois não há uma receita ou molde para se construir este documento.
É importante lembrar que todos os ideiais, princípios e métodos da escola devem ser citados no corpo do Projeto, para que futuramente possa ser utilizado, caso haja questionamentos quanto às práticas escolares, podendo desta forma provar que tais práticas já haviam sido escolhidas e aprovadas na sua construção,pois este documento "rege as leis dentro da escola".
Gostaria de finalizar citando o que diz Alves:
A escola persegue finalidades. É importante ressaltar que os educadores precisam ter clareza das finalidades de sua escola. Para tanto, há necessidade de se refletir sobre a ação educativa que a escola desenvolve com base nas finalidades e nos objetivos que ela define. As finalidades da escola referem-se aos efeitos intencionalmente pretendidos e almejados (Alves 1992,p.19).

Susana V. da Silveira

III Jornada Pedagógica 2011/1

Parabéns Equipe da Coordenação da Jornada, alunos, professores e Coordenação do Curso de Pedagogia pela realização do evento.
Fica o registro da importância dos assuntos tratados para a comunidade acadêmica e referência para futuros projetos que serão desenvolvidos em conjunto.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Políticas Educacionais - PPP

"O reforço à valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhes o direito ao aperfeiçoamento profissional pemanente, significa valorizar a experiência e o conhecimento que os professores têm a partir de sua prática pedagógica" (Veiga e Carvalho 1994, p. 51).

Neste trecho os autores destacam a valorização do professor, para que este se aperfeiçoe, ampliando o seu nível de conhecimento e o de seus alunos, oferecendo-lhes um melhor entendimento do assunto estudado.
Outro aspecto relevante, é que um professor bem remunerado sente também seu trabalho valorizado, elevando sua auto estima profissional e pessoal. E como consequência, teremos um ambiente escolar com melhor desempenho e qualidade.

Com o estudo alimentamos a alma, e todos os profissionais que trabalham na escola têm o direito de uma formação continuada, não "parando no tempo" e se adequando a nova realidade, pois estamos com "professores modernos dando aula para alunos pós-modernos".

Logo, na escola, ao construirmos o Projeto Político-Pedagógico, devemos pensar na realidade de cada aluno e de cada professor, que, dependendo das suas vivências ou da sua formação, não dará conta dos conteúdos ou fatos a serem trabalhados.

Joana Pedroso Menegon

Projeto Político-Pedagogico

    De acordo com (Veiga,1996),o ppp é um projeto educativo onde os professores,a escola planejam democraticamente o que tem intenção de fazer e de realizar durante o ano letivo. É mais que um plano de ensino e de atividades diversas,o ppp  é construído e vivenciado em todos os momentos por todos os que se envolvem no processo educativo da escola. 


                                                 Luana J. de Figueiredo

terça-feira, 14 de junho de 2011

Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico (PPP) deve se constituir em pólo norteador de toda a ação educativa desenvolvida na escola e de suas relações com a comunidade; expressar uma concepção de escola, de sociedade e de homem. Deve ser abrangente, pois contém opções de ordem filosófica, de teorias pedagógicas e de metodologias a serem utilizadas. É o que dá identidade à escola. 

Mônica

Projeto Político-Pedagógico

O Projeto Político-Pedagógico é um documento de extrema importância, para a escola, pois é nele que a escola junto com os pais e a comunidade tem a responsabilidade de juntos criarem planos de ensino e de atividades. É um momento de que juntos eles possam, discutir melhores formas de solucionar alguns problemas de educação, visando a opinião de todos, para decidir um metódo de resolução democrático. O P.P.P. também pode ser  uma reflexão, de tudo que esta acontecendo, para ser modificado.
"É preciso entender o projeto político-pedagógico  da escola como uma reflexão de seu cotidiano. Para tanto, ela precisa de um tempo razoável de reflexão e a ação, para se ter um mínimo necessário á consolidação de sua proposta"(Veiga,1996, pág 33)

 

Fabiana

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Projeto Político Pedagógico

PPP é um projeto, político, pedagógico.
De acordo com Veiga (1996) o reforço a valorização dos profissionais da educação, garantindo-lhes o direito ao aperfeiçoamento profissional permanente, significa "valorizar a experiência e o conhecimento que os professores tem a partir de sua prática pedagógica" (Veiga e Carvalho) a firmam que;
O grande desafio da escola, ao construir sua autonomia deixando de lado seu papel da mera repetidora de programas de "treinamento", é ousar assumir o papel predominante na formação dos profissionais (1994).
Veiga acrescenta, ainda que: A importância destes princípios está em garantir sua operacionalização nas estruturas escolares pois uma coisa é estar no papel, na legislação, na proposta, no currículo, e outra é estar ocorrendo na dinâmica interna da escola, no real, no concreto. (1991)


Planejamento Educacional
Jéssyca

domingo, 12 de junho de 2011

Processos Neurológicos: Neuropedagogia e a Complexidade Cerebral na Sala de Aula

Para garantir que as informações sejam ransformadas em aprendizagem, as aulas devem ser emolduradas pela emoção o conhecimento e a aplicação da Neuropeda-gogia na educação perpassa por uma visão neurocientífica do processo de ensinar e aprender. Contribui na identificação de uma análise biopsicológica e comportamental do educando por meio dos estudos da anatomia e da tisiologia no sistema nervoso central. Explica, modela e descreve os mecanismos neuronais que sustentam os atos perceptivos, cognitivos, motores, afetivos e emocionais da aprendizagem.


Sob este ponto de vista educacional, conhecer o processo da aprendizagem se tornou um novo desafio para os professores, e o ambiente desta especificidade é a sala de aula. É preciso reconfigurar este lugar de forma que se possa promover maior convergência entre Ciência, aprendizagem, ensino e Educação.

O professor, ao estabelecer as estratégias de ensino em relação ao seu conteúdo em seus planejamentos, deve estar ciente de que as suas turmas constituem uma biologia cerebral, tal qual uma verdadeira ecologia cognitiva. Afinal, funcionam em movimentos ininterruptos de transformações intrínsecas e extrínsecas. É preciso que o professor perceba que, neurofisiologicamente, os alunos estão com os sistemas dos sentidos biológicos muito estimulados e, por conseguinte, existe um movimento de conexões nervosas que nunca estanca.


O aprendiz atual é o Sujeito Cerebral. Este novo conceito vem surgindo com as descobertas da Neurociência nas últimas décadas. O cérebro vem se tornando, mais que um órgão, um ator social que responde cada vez mais por tudo aquilo que outrora costumava se atribuir à pessoa, ao indivíduo, em partes. Surgiu como único e verdadeiramente indispensável para a existência do "eu" e para definir a individualidade na pluralidade O humano se tornou "sujeito cerebral". É o estudante que argumenta, questiona e que tem autonomia em aprendei: O papel do professor é provocar desafios, promover ações reflexivas e permitir o diálogo entre emoções e afetos num corpo orgânico e mental que é o "palco" destas reações.


Para garantir que as informações sejam transformadas em aprendizagem, as aulas devem ser emolduradas pela emoção, pois quando estas têm significado para a vida e vêm pelo caminho da emoção, jamais serão esquecidas. Quando o estímulo já é conhecido do sistema nervoso central, desencadeia uma lembrança; quando o estímulo é novo, desencadeia uma mudança. Assim, torna-se mais fácil compreender a aprendizagem do ponto de vista neu-rocientífico. Por isso é que, hoje, toda a questão de aprender torna-se inesgotável, pois se existem várias maneiras de aprender pelos circuitos neurais, têm-se diferentes maneiras de se ensinar.




Diante da criação e da elaboração do pensar, faz-se necessária a conjugação de saberes cognitivos, emocionais. Para isso, o cérebro tem de estar pronto a realizar novas conexões e, principalmente, desejar que isso ocorra, pois aprender é um ato "desejante".


Novos rumos


O novo caminho que o professor poderá percorrer a fim de despertar o interesse do estudante para as novas aprendizagens é pelas conexões afetivas e emocionais do sistema límbico, sendo estas ativadas no cérebro de recompensa. Por isso, precisam ser preservadas e respeitadas, pois são centelhas energéticas que provocam a liberação de substâncias naturais, os mensageiros químicos conhecidos como serotonina e dopamina, pois estão relacionados à satisfação, ao prazer e ao humor. Já o estresse na sala de aula provoca a liberação de adrenalina e cortísol, substâncias que agem como bloqueadoras da aprendizagem e que alteram a fisiologia do neurônio, interrompendo as transmissões das informações das sinapses nervosas.


Para uma aprendizagem significativa, a aula tem de ser prazerosa, bem-humorada, elaborada e organizada estrategicamente a fim de atender aos movimentos neuroquímicos e neuroelétricos do estudante. O cérebro é ávido por novas informações. O professor que não instiga seus estudantes à dúvida e à curiosidade, inibe o potencial de inteligência e afetividade no processo de aprender.

O cérebro humano, no início de uma aula, solicita, por meio de suas conexôes neurais, fatos novos, pois a concentração inicial é fundalmental para receber novas informações, devido à produção de aceticolina, que mantém os movimentos das sinapses da célula nenraL E muitas das vezes, o que o professor acaba fazendo? Usa esses momentos iniciais e preciosos para o cérebro fazendo 'domada' ou "dando" informações que este cérebro muitas das Tezes fá conhece, por exemplo, revisão do que já foi dito. Esta estratégia deveria ser reservada para o final da aula. O professor precisa provocar inicialmente no educando aquilo que ele ainda não sabe ou não conhece, e propor desafios. O cérebro agrlr, diante de fatos novos ! Ao final de uma aula,
solicite ao estudante que relate oralmente, ou por escrito, ou por outra estratégia, o que ele aprendeu. Na verdade, ele não diz o que aprendeu, e sim o que fez na aula. Por isso, é momento de se pensar uma nova maneira de ensinar, pois o aprender é se transformar inrrinsecamente por reflexões de atitudes e de comportamentos. O estudante tem de encontrar significado no que estuda, do contrário, o cérebro, como fiel escudeiro da aprendizagem significativa, deve encontrar coerência na informa­ção que recebe, senão a apaga.


 Currículo Escolar


 Qaundo se entende o funciomento da aprendizagem , compreende-se que esta é individual e personalizada por isso não combina com currículo escolar, porque o da escola institucional não é o ritmo da sinapse neural. O dante tem de aprender ou pseudoaprender os conteúdos das necessidades estatísticas, e muitas das vezes apresenu determinada dificuldade e esta não é resolvida. Como q nunca se para para solucionar o problema, o estudante sua vida escolar com hiatos em diferentes aspectos, percebes-do-se num processo de insucesso escolar ao longo de sua acadêmica e, muitas vezes, desistindo de estudar. Quando fala que aprendizagem é o ritmo de cada um, isto tem a ver com as sinapses neurais que perpassam pelo interesse do cérebro de recompensa e o desejo do sistema límbico e cognitivo.




Os objetivos educacionais e as práticas pedagógicas precisam ser repensados, a fim de valorizar a aprendizagem biológica ou sináptica, mas também a subjetiva, a afetiva, a emocional, a social e a cultural. Os agentes destas mudanças são os representantes e integrantes envolvidos na escola, alicerçados pela família. É necessário construir vínculo afetivo para que se possam compreender as necessidades e o comportamento dos estudantes, bem como suas limitações, idéias divergentes e soluções criativas para diversos problemas

Hoje, o diálogo entre Educação e Neurociência é possível, porém implica na demanda de pesquisas e conhecimentos inerentes dos processos neurofisiológicos na relação da aprendizagem e do comportamento humano. As atividades pedagógicas apresentadas em sala de aula e na esco­la devem promover especificamente o aprofundamento dos conceitos e o de­senvolvimento de pensamentos mais abrangentes e complexos do cérebro, a fim de saber aplicar e provocar diferentes estímulos, no momento certo, no pro­cesso do acompanhamento nos métodos pedagógicos. É necessário provocar de­safios, como utilizar o espaço fora da sala de aula, criar projetos de leitura e escrita, ajudar os estudantes a preparar discur­sos, despertar para os debates, elaborar palavras cruzadas. Reescrever letras de músicas para trabalhar conceitos, jogos de estratégias, usar informações em grá­ficos, estabelecer linhas do tempo, pro­porcionar atividades de movimentos. Desenhar mapas e labirintos, conduzir atividades de visualização, jogo de memória. Permitir a criação, valorizando o ritmo de cada um, designar projetos individuais e direcionados, estabelecer metas, oferecer oportunidades de receberem informações uns dos outros e envolver em projetos de reflexão, utilizando-se de aprendizagem cooperativa.


Releitura teórica


Estudar a Neuropedagogia é fazer uma releitura das principais teorias da aprendizagem. Mas também é reconhecer que é uma Ciência, que estuda a aprendizagem no contexto do processo químico, celular, anatômico, funcional, patológico, comportamental do sistema nervoso, evidenciando, assim, uma visão sistêmica e integradora do estudante. E que a abordagem neurocientífica da aprendizagem compreende o entendimento da formação da inteligência, da emoção e do comportamento na interface no contexto escolar, nas dimensões biológica, psicológica, afetiva, emocional e social.



A Neuropedagogia promove o reconhecimento de que ensinar a um sujeito cerebral uma habilidade nova implica maximizar o potencial de funcionamento de seu cérebro. Isso porque aprender exige necessariamente planejar novas maneiras de solucionar desafios e de atividades que estimulem as diferentes áreas cerebrais, a fim de desvendar com eficiência o desenvolvimento das potencialidades humanas e a capacidade de pensar.

projeto político pedagógico.

Concordo que o projeto político pedagógico, seja um projeto político que esta articulado ao compromisso sóciopolítico, mas por outro lado é um instrumento metodológico que visa enfrentar os desafios da escola, seguindo uma regra, um direcionamento, as práticas pedagógicas formalizadas por uma instituíçaõ de ensino.

sábado, 11 de junho de 2011

Dermeval Saviani: "O PDE está em cada escola"

Dermeval Saviani, professor da Unicamp, diz que plano do governo precisa da adesão dos gestores

Se fosse um aluno, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), política educacional do atual governo, estaria ainda nos primeiros anos de escolaridade. Lançado em 2007 pelo Ministério da Educação (MEC) como um conjunto de metas e ações, o PDE vem ganhando corpo e ampliando suas atividades com a adesão maciça de estados e municípios. Seu objetivo é ambicioso: elevar o nível da Educação brasileira aos patamares dos países desenvolvidos. O prazo vai até 2022. Para medir essa evolução, foi criado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que afere o desempenho de escolas, municípios, estados e do país e define a política de investimento de recursos na Educação. Conforme avança, o PDE recebe análises mais aprofundadas. Uma delas foi feita por Dermeval Saviani, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista em história da Educação. Ele acaba de lançar o livro PDE: Análise Crítica da Política do MEC, no qual discute as virtudes, os problemas e os desafios do plano. "O PDE é a primeira política pública educacional a encarar a questão da qualidade do ensino como prioridade. Mas ele é só o primeiro passo", afirma. Nesta entrevista a NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, ele fala da importância do trabalho dos gestores para que as metas sejam atendidas.


É novidade o Brasil ter um plano que pense no desenvolvimento e na qualidade da Educação?

DERMEVAL SAVIANI A Educação Básica nunca foi objeto de planos nacionais quando estava sob a responsabilidade das províncias, durante o Império (1822-1889), e depois dos estados, na Primeira República (1889-1930). O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, foi um dos primeiros movimentos a chamar a atenção para a necessidade de planejar a Educação e organizá-la em todo o território. A Constituição de 1934 criou o primeiro Conselho Nacional de Educação e determinou que se formulasse um plano nacional, elaborado em 1937 durante a gestão do ministro Gustavo Capanema. O documento até era bem detalhado, mas, com o golpe do Estado Novo, que aconteceu naquele mesmo ano, ele não chegou a ser implantado. A ideia só foi retomada com a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que deu entrada no Congresso Nacional em outubro de 1948 e tramitou por 13 anos, mas nela a preocupação era mais econômica, de distribuição de recursos.



Nenhum documento se preocupava com a qualidade do ensino?

SAVIANI Temos na história da Educação visões diferentes do que deveria ser um plano nacional. O primeiro tinha uma orientação moderna e renovadora, mas não foi implantado. Durante o Estado Novo, regras autoritárias serviram mais como controle ideológico-político, o que se repetiu durante a ditadura. E a preocupação da primeira LDB se restringia apenas ao financiamento.



Como o PDE se insere nesse processo histórico?

SAVIANI A LDB de 1996, seguindo uma determinação da Constituição de 1988, estipulou um ano para a elaboração de um plano nacional, concebido com a junção de duas propostas: uma do governo federal e a outra de um grupo de educadores. Os dois textos foram unificados e o Plano Nacional de Educação (PNE) foi convertido em lei em 2001, com vigência até janeiro de 2011. Já o PDE, lançado em 2007, não é um plano e não substitui o PNE. Ele é uma política pública, um conjunto de medidas e metas para o país, estabelecido por decreto. É, portanto, um ato do poder executivo, não uma lei, e está mais ligado ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que envolve ações em diferentes áreas da economia para impulsionar o crescimento econômico do país. Como o PAC previa que cada ministério deveria ter um plano de atuação, o MEC reuniu um conjunto de ações que já desenvolvia, acrescentou algumas novas e assim nasceu o PDE.


O PDE propõe ações eficientes para a Educação ter qualidade?

SAVIANI O grande ponto positivo do PDE é justamente ele se dispor a combater o ensino ruim que a Educação Básica oferece. A partir da década de 1990, tivemos avanços na questão quantitativa. Porém não basta garantir o ingresso. É preciso também assegurar a conclusão. Até 2007, as políticas desenhadas para garantir a permanência das crianças deixaram a desejar do ponto de vista pedagógico, pois se preocupavam apenas em aumentar o número de alunos que chegavam ao 9º ano (8a série), sem garantir a aprendizagem.



O que mudou com o Plano de Desenvolvimento da Educação?

SAVIANI O PDE atrelou a permanência na escola à qualidade do ensino e para isso instituiu o Ideb. Ele é uma composição do resultado dos alunos em avaliações nacionais, como a Prova Brasil e o Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb), com as taxas de aprovação e evasão de cada escola. Assim, ele não ficou apenas como um número nacional, mas está conseguindo refletir a realidade das unidades de ensino. Isso permite identificar os pontos de estrangulamento e tomar medidas para saná-los. E o MEC tem feito isso, atuando nos municípios prioritários (aqueles com pior desempenho no Ideb), reforçando neles o apoio técnico e financeiro que a Constituição determina que a União preste aos entes federativos.



Depois de dois anos, já é possível dizer que o PDE "pegou"?

SAVIANI Apesar de as metas do PDE serem nacionais e de caráter geral, elas só têm expressão no trabalho efetivo que cada escola realiza. Vivemos em um contexto federativo, ou seja, fora de um sistema nacional. Por isso, é imprescindível a adesão de estados, municípios e escolas. Se os gestores não traduzirem os propósitos e as metas do PDE para as condições específicas de cada unidade, jamais os objetivos serão atingidos. É claro que as dificuldades históricas da nossa Educação, como a infraestrutura, a dupla jornada dos docentes e tantas outras, limitam a ação de diretores, coordenadores e orientadores. Mas há aspectos que dependem diretamente da própria gestão da escola. Um deles é essencial: ter clareza sobre o sentido da Educação escolar para distinguir o que é imprescindível para o trabalho pedagógico do que é secundário. Sem isso, toda a ação da escola se dilui. Se tudo for importante, se tudo for currículo, a tendência é todas as ações da escola terem o mesmo peso. Assim, se abrem as portas para o espontaneísmo, o que inviabiliza o alcance de metas.



O que é imprescindível para o trabalho pedagógico?

SAVIANI O principal é viabilizar o acesso à cultura letrada. O saber espontâneo não depende da escola. Não precisamos dela para aprender a falar, andar e brincar. Mas é necessária toda uma estrutura para aprender a ler e a escrever, já que a escrita não é uma linguagem espontânea. Ela é codificada e precisa de processos formais de aquisição. A escola foi criada com esse papel e até hoje, apesar das críticas, não se descobriu um mecanismo melhor. Os gestores precisam ter consciência de que a aquisição desse conhecimento demanda tempo e uma ação pedagógica contínua e planejada.


No cotidiano do gestor, como as ações podem traduzir a preocupação com o pedagógico?

SAVIANI As questões do dia a dia têm de ser trabalhadas constantemente para que as metas do PDE sejam atingidas. Por exemplo, antes de programar uma excursão, há de se perguntar: quantas horas de aula a atividade vai tomar? Ela compete com os objetivos da escola ou contribui para que eles sejam atingidos? Naquela oportunidade, o aluno vai desenvolver e aprofundar conhecimentos que as aulas propiciaram? Os gestores - ao organizar e dar forma à escola - devem estar atentos a esse enfoque principal da aprendizagem, de tal modo que aquilo que favorece o alcance das metas deve ser incentivado e promovido, e o que entra em conflito, evitado. Quando um diretor acha que a principal função da escola é "que as crianças interajam" ou um orientador educacional fala que para ele "não importa se a criança está aprendendo porque isso deve ser uma preocupação dos professores", por exemplo, o sentido principal do trabalho pedagógico e da própria existência da equipe de gestão já se perdeu e as dificuldades vão aparecer.


Já é possível observar ganhos trazidos pelo PDE para a Educação do país?

SAVIANI Ainda é cedo para avaliar resultados, mas penso que para avançar no ritmo desejado é necessário mais do que o PDE prevê. O MEC se propôs a dar suporte técnico, encaminhando consultores aos estados e municípios para ajudar a definir o Plano de Ações Articuladas (PAR), que seria o PDE local. Por meio dele, os gestores identificaram as prioridades para a Educação da sua cidade e estado e escolheram os programas apoiados pelo MEC que querem implantar. Isso não é suficiente. Primeiro, porque os consultores enviados, em geral, desconhecem a realidade dos locais que visitam e têm limitações de formação pedagógica. Em segundo, muitas escolas operam em condições tão precárias que, por melhores que sejam as orientações que recebam, não vão conseguir se enquadrar no plano. Seria necessário, antes de tudo, investir substancialmente naqueles pontos que historicamente são deficientes, como a infraestrutura e a formação de professores que atendam às necessidades locais.


Em 2010, teremos eleições. Há garantias de permanência do PDE?

SAVIANI Em abril de 2010, teremos a Conferência Nacional de Educação. Ela será decisiva para estabelecer mecanismos que não sejam facilmente desmontáveis com a mudança no governo. Mesmo se o presidente Lula fizer o sucessor, pode haver rupturas. Política é sempre uma correlação de forças que depende da situação. O plano em si se baseia em alguns aspectos da Educação que são consensuais e também por isso os estados e municípios aderiram. O problema é o conteúdo com o qual você recheia a ossatura do PDE.


Com a conclusão do plano em 2022, a Educação brasileira estará melhor?

SAVIANI O PDE não garante isso. Para que a qualidade da Educação seja assegurada, essa área deveria ser tratada como uma questão de Estado e não de governo. Precisamos de uma estrutura com relativa autonomia e bastante distanciada daquilo que eu chamo de política miúda, que envolve os embates entre partidos. Essa estrutura envolveria um Conselho Nacional de Educação que não fosse meramente homologatório, mas deliberativo e autônomo em relação ao Executivo. Ele deveria funcionar quase como um órgão judiciário para normatizar e fiscalizar a Educação.

Como deveria funcionar um órgão regulador da Educação?

SAVIANI Seria um espaço para que a sociedade civil avaliasse as políticas educacionais e propusesse alterações de rumo, a exemplo do que sugeria a primeira LDB, na década de 1960, que previa a criação de um Fórum Nacional de Educação nesses moldes. Enquanto a Educação ficar sujeita às disputas políticas, vão acontecer discrepâncias, como o Governo Federal ter um indicador de qualidade, o Ideb, e São Paulo criar o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). É uma concorrência que não favorece o desenvolvimento da Educação. A descontinuidade da política educacional é uma realidade histórica no Brasil. A receita para solucionar isso é composta de três ingredientes: a Educação ser tratada como questão de Estado, a criação de um sistema nacional que garanta o mesmo padrão de qualidade para todas as escolas e um plano nacional que fixe, com clareza, as metas e os recursos necessários.

Em que pontos o PDE ainda precisa avançar?

SAVIANI Há duas questões conceituais. A primeira é que, inevitavelmente, o índice se expressa de forma numérica, o que traz certa confusão na interpretação e na divulgação. É preciso ter atenção na hora de compreendê-lo e introduzi-lo nas redes e escolas. Os gestores têm de entender e saber demonstrar as ações que levaram a sua escola a ter um aumento na nota do Ideb. O crescimento de 3,8 para 4,2, por exemplo, reflete a melhora da qualidade da aprendizagem por que motivo? O que foi feito? O projeto político pedagógico estava consistente? A segunda questão está nas provas usadas no cálculo do Ideb. Os exames nacionais desconsideram as especificidades da aprendizagem em diferentes locais. Com isso, é possível questionar até que ponto eles de fato medem a qualidade. Há ainda outra questão: o PDE tem tantas ações que elas se justapõem e o foco na qualidade se perde pela dispersão de atenções e recursos. Não há como atender à informatização das escolas, ao transporte e à expansão do Ensino Superior e das escolas técnicas simultaneamente com o mesmo grau de investimento e qualidade.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA

PDE - Análise Crítica da Política do MEC, Dermeval Saviani, 128 págs., Ed. Autores Associados, tel. (19) 3249-2800, 19 reais

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/pde-esta-cada-escola-500794.shtml

PNE 2011-2020: uma nova chance para velhas necessidades

Políticas Públicas: Planejamento e financiamento
Decidir quem paga a conta e o que fazer com quem não cumprir as metas é condição para tirar do papel o Plano Nacional de Educação (PNE)

A hipótese otimista promete impulsionar o país rumo a outro patamar de desenvolvimento. Se cumprido integralmente, o novo Plano Nacional de Educação (PNE) pode, em dez anos, universalizar a Educação Básica para crianças e jovens de 4 a 17 anos e alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade (mais 17 milhões de jovens e adultos). A alternativa pessimista... Bem, essa é velha conhecida. Se o plano não sair do papel, vai se somar aos inúmeros projetos que enfeitam prateleiras com sonhos nunca concretizados.




Não é a primeira vez que o governo federal tenta formular um guia para as políticas públicas em Educação. A primeira bússola sugerida foi a versão anterior do PNE, que vigorou de 2001 a 2010. Produzida no fim do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, apresentava 295 metas e um diagnóstico complexo do setor. Não deu certo por várias razões. A quantidade de objetivos contou contra, diluindo as demandas e tirando o foco do essencial. Segundo, muitas da metas não eram mensuráveis, o que dificultou seu acompanhamento. Também faltaram regras com punições para quem não cumprisse as determinações. Finalmente - e, talvez, o mais importante: um dos artigos do plano foi vetado pela presidência. Era a proposta de aumentar a parcela do Produto Interno Bruto (PIB) investida em Educação de 4 para 7%. Sem dizer de onde viria o dinheiro, o PNE de 2001 virou letra morta antes de nascer.



A nova edição parece ter ganho com os erros do passado. Centrado nas demandas da Conferência Nacional de Educação (Conae) do ano passado, o Ministério da Educação (MEC) preparou um plano que começa agora a ser debatido pelo Congresso, aguardando a aprovação dos parlamentares. Sucinto, o documento tem 20 metas, a grande maioria quantificável por estatísticas. Além das citadas no início deste texto, outras seis dizem respeito à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental: universalizar o atendimento aos estudantes com deficiência, oferecer ensino em tempo integral em 50% da rede pública, atingir média 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nas séries iniciais e 5,5 nas finais, oferecer 25% das matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) integradas à Educação profissional nas séries finais, atender 50% das crianças de até 3 anos e erradicar o analfabetismo - as duas últimas, reedições do PNE de 2001, o que dá uma medida do fracasso da antiga versão.

Por que acompanhar de perto o novo PNE?????


PNE. Guarde bem essa sigla. Neste e nos próximos anos, você vai ouvir falar muito dela. Isso porque um novo Plano Nacional de Educação está tomando forma. Em 2009, educadores e gestores públicos de várias esferas de governo se mobilizaram em conferências municipais e estaduais para discutir a base desse documento, que norteará os rumos da Educação no Brasil. As sugestões chegaram à Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada entre os dias 28 de março e 1º de abril, em Brasília, e foram discutidas por cerca de 3 mil representantes de todas as regiões do país.




As propostas aprovadas foram compiladas em um documento que deve ser encaminhado pelo Ministério da Educação (MEC) ao Congresso Nacional agora, em junho. Ele servirá de base para a elaboração do novo PNE, que depois de aprovado em plenária e sancionado pelo presidente da República - em princípio, até o fim do ano - se tornará lei federal e determinará as metas, as prioridades e o planejamento da Educação nacional para a próxima década.



A expectativa é que o novo plano contemple desafios antigos - como a erradicação do analfabetismo e a ampliação do acesso à Educação Infantil e ao Ensino Médio - mas traga também novidades, como a implantação do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi), que estabelece patamares mínimos de investimento e infraestrutura para garantir a qualidade em todos os níveis de ensino. A seguir, um resumo dos principais pontos que devem integrar o PNE e como eles afetam o dia a dia das escolas.





Ilustrações: Daniel MottaCusto aluno-qualidade inicial



A proposta??????

Conceito surgido após três anos de debates capitaneados pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Conhecido como CAQi (Custo Aluno-Qualidade inicial), esse indicador aponta o quanto deveria ser investido por aluno em cada etapa e modalidade da Educação Básica para que o país ofereça uma boa qualidade de ensino. "Se implantado, nenhuma escola gastará menos do que o valor estipulado", explica José Marcelino Rezende Pinto, professor da Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto. A ideia foi aprovada durante a Conae e deve se transformar em parâmetro para o investimento em Educação.



Por que acompanhar????

Se for incorporado ao PNE, o CAQi deve mudar a rotina dos gestores de escolas localizadas em estados que gastam menos do que esse novo piso. Segundo a Campanha pelo Direito à Educação, os únicos estados que gastam valores próximos aos previstos pelo CAQi são Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Amapá, Roraima e São Paulo. Assim, os gestores de escolas dos outros 21 estados receberão mais recursos públicos para adequar sua unidade de ensino aos novos critérios.





Fonte: Revista Nova Escola Junho 2011

Políticas Públicas de Educação



Aumentar o piso salarial é apenas o primeiro passo

O piso salarial dos professores para 2011 foi fixado em 1.187 reais para uma jornada de trabalho de 40 horas. A boa notícia é que o índice de reajuste está bem acima da inflação do ano passado e a instituição do piso garante um vencimento mínimo aos professores. Mas melhorar as condições de trabalho e a formação desses profissionais são medidas igualmente importantes para valorizar a docência e diminuir as desigualdades???

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Planejamento Educacional.

                  Estamos trabalhando em Planejamento Educacional o PPP (Projeto Político Pedagógico),onde estamos utilizando o texto da Veiga: Projeto Político Pedagógico da escola:Uma construção coletiva ( 1996).
                   O Projeto Político Pedagógico é um documento democrático de extrema importância,pois é onde está relatado todas as propostas e metas que a escola pretende alcançar.
                    Tem este nome pois se trata de um Projeto Político ,pelo fato de se tratar da formação de cada cidadão perante a sociedade.E também é pedagógica, pelo fato de que a escola cumpre com as ações educativas e suas próprias intencionalidades.
                    Desta forma o que me chama mais atenção é que o PPP,é feito de maneira coletiva, todas as pessoas estão de certa forma representadas na elaboração desde documento, onde podem expor de certa forma até mesmo com uma autonomia de expressar os seus desejos e também por fim, mas não menos importante principalmente deixar que a comunidade em volta também exponha as suas idéias, proporcionando sempre a disponibilidade de alterações de dados, pois muitas vezes as pessoas esquecem de atualizá-los pois o PPP está em constante processo de construção sempre se é possível reinventar.                          
                     CRIS.       

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Compartilhando e Tecendo Saberes: PENSADOR MAX WEBER

PENSADOR MAX WEBER

A biografia do pensador Max Weber nos mostra que sua formação
intelectual foi estimulada desde a sua infância, no âmbito familiar.
Após completar estudos jurídicos, econômicos e históricos é precoce mente
distinguido em pesquisas econômico-sociais.
Weber juntamente com Karl Marx e Emile Durkheim foi considerado um dos fundadores
da sociologia, porém para Weber, ao contrário dos outros dois, o centro da análise social
era a interdependência entre religião, economia e sociedade.
Weber foi professor nas universidades de Berlin (1893), Friburg (1894-1897),
Heidelberg ( 1897-1903), Viena (1918) e Munique (1919-1920).
Em 1895 adquiriu notoriedade em seu discurso de posse na Universidade de Friburg,
quando declarou-se a favor do imperialismo.
Ao reiniciar seus estudos universitários no ano de 1884, em Gottingene Berlin dedicou-se principalmente
as áreas de econômia, história, flosofia e direito. Como livre docente desempenhou suas atividades na Universidade
de Berlin e simultaneamente era assessor do governo.
Após o período em que sofreu perturbações nervosas voltou as atividades, em 1903 como participante da direção
de uma destacada publicação de ciências sociais.
Sua pesquisa ciêntifica abordou temas teórica-metodológica e tratou de estudos históricos- sociológicos sobre a
origem da civilização ocidental e seu lugar na história universal.
Após sua morte em 1920, atingido pela epidemia da gripe espanhola, sua esposa Marianne Schnitger tornou-se a curadora postuma de suas obras.

Aline Nunes Santos...