quinta-feira, 28 de abril de 2011

POSTAREI MAIS ADIANTE OUTRAS APRESENTAÇÕES (POWER POINT) DAS DISCIPLINAS DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II, PROCESSOS NEUROLÓGICOS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS.

besos

Joana

PLANEJAMENTO EDUCACIONAL














FABIANA, JOANA, MÔNICA E SUSANA
2º SEMESTRE
PEDAGOGIA

TEORIA DO CURRÍCULO


Faculdades Integradas São Judas Tadeu – Curso de Pedagogia – 2º Semestre
Disciplina: Teoria do Currículo    Profª: Maria Inês   Data: 15.04.2011
Alunas: Fabiana M. dos Santos, Joana P. Menegon e Mariana.
 
 
Texto: SILVA, Tomás Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2ª Ed, Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

Capítulo: “A crítica neomarxista de Michael Apple”

Michael Apple, neste texto, critica as teorias tradicionais do currículo. Aproveita-se de críticas de trabalhos anteriores sobre a educação liberal, para elaborar uma análise crítica do currículo.
O mesmo coloca que a dinâmica da sociedade gira em torno da dominação de classes, afetando a educação e a cultura. Temos uma relação estrutural entre economia e educação, entre economia e cultura. Para ele, não é suficiente postular um vínculo entre as estruturas econômicas e sociais mais amplas, e a educação e o currículo, pois este vínculo é mediado por processos que ocorrem ativamente no campo da educação e do currículo, já que este é mediado pela ação humana.
Estas preocupações levam Apple a recorrer ao conceito de hegemonia, que permite ver o campo social com questionamentos, onde os dominantes recorrem a um esforço permanente de convencimento para manter sua dominação. Logo, a dominação econômica torna-se hegemonia cultural, e o convencimento se transforma em SENSO COMUM, tratado como algo natural, é quando atinge sua máxima eficácia.
 Segundo Apple, “o currículo não é um corpo neutro, inocente e desinteressado de conhecimentos”, pois “o conhecimento corporificado no currículo é um conhecimento particular. A seleção que constitui o currículo é resultado de um processo que reflete os interesses particulares das classes e grupos dominantes”. O que importa saber é qual conhecimento é considerado verdadeiro. Há duas ênfases quanto a critica inicial do currículo, são elas: críticas que enfatizavam o papel do “currículo oculto”, em que o foco não está no que é transmitido, mas na forma pelo qual isto é transmitido; críticas que davam mais importância ao currículo explícito, enfatizando o “conteúdo” do mesmo.
Apple enfatiza no seu livro Ideologia e currículo, o fato de que a escola “simplesmente transmite o conhecimento adquirido em algum outro lugar”. Entretanto, ele concede o papel à escola como produtora de conhecimento técnico, isto é, “relaciona-se diretamente com a estrutura e o funcionamento da sociedade capitalista”, já que este conhecimento é relevante para a economia e a produção.
A questão básica, destacada pelo autor, é a da conexão entre a produção – distribuição e consumo dos recursos materiais, econômicos – e a produção, distribuição e consumo de recursos simbólicos, como a educação, cultura, conhecimento e o currículo.
Capítulo: “O currículo como política cultural: Henry Giroux”.

Henry Giroux teve como principal influência na sua obra, Paulo Freire. Em suas ultimas obras, o autor tem demonstrado grande preocupação quanto a cultura popular, logo, seu foco principal é a cultura, e não a educação.
Como outros autores desta fase inicial, Giroux é centrado em sua crítica, numa reação as perspectivas empíricas (baseado na experiência) e técnicas sobre o currículo então dominante, colocando que esta perspectiva deixava de levar em conta o caráter histórico, ético e político, resultando em um apagamento de caráter social e histórico do conhecimento e as teorias tradicionais do currículo contribuem para a desigualdade e injustiças sociais.
Giroux enfatiza também: que professoras e professores são “intelectuais transformadores”; é importante um espaço para que os jovens possam ser ouvidos; há uma conexão entre pedagogia e a política, entre educação e o poder;
Segundo Giroux, a pedagogia e o currículo podem ser vistos através da noção de “política cultural”, pois no currículo é envolvida a construção de significados e de valores culturais, ele não é apenas um transmissor de “fatos” e de conhecimentos “objetivos”, “é um local onde, ativamente, se produzem e se criam significados sociais”, que estão ligados a relações sociais de poder e desigualdade.

FABIANA, JOANA E MARIANA
2º SEMESTRE
PEDAGOGIA

domingo, 24 de abril de 2011

Teoria do Currículo

      Achei muito interessante a aula inaugural que tivemos, pois a palestra de Maria Isabel Borges acrescentou muito em nossos aprendizados, bem como estou estudando nessa disciplina e como comentamos em outras também. Estamos envolvidas no texto de Tomaz Tadeu, onde estamos apresentando os trabalhos.
      Estou com o tema do Currículo Multiculturalista estou gostando bastante do assunto, pois o legal é de se perceber que ao longo do tempo houve muitas mudanças, mas muitas até hoje se mantém. 
       Estou gostando muito de fazer esse trabalho, deste assunto, assim como da disciplina também.
                                                                                                                                                           Cris.
                                         

Psicologia da Educação.

Em Psicologia da Educação estamos estudando Piaget e agora faremos um trabalho sobre o livro O Construtivismo e a Educação,do autor Sérgio Franco, achei muito interessante o livro pois é muito fácil de se compreender, mostra bem as fases do desenvolvimento cognitivo da criança, entre outros conteúdos abordados neste livro, gostei bastante.
                                                                 Cris.
   Na disciplina de Políticas Educacionais 1. Estou gostando muito pois estamos vendo alguns capítulos como:As reformas de ensino, modernização administrativa.
Capítulo1 desde 1930 á 1970.
Capítulo 2 Os arautos da Reforma e a consolidação do consenso:anos de 1990.Desde 1970 a 1990.
Capítulo3. A reforma como Política educacional dos anos de 1990.
O que mais acho interessante nesta disciplina é que nos damos conta de que os Nossos Direitos não existiram sempre de forma natural e sim foram surgindo através ''das necessidades, de determinadas épocas e determinadas circunstâncias que de certa forma se tornaram universais.
                                                                                                                                 Cris.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ditadura na Mídia

Na aula de  Política Educacional comentamos sobre a novela do SBT "amor e revolução" que está provocando polêmicas entre a categoria militar, então pesquisei em alguns sites, e trago aqui uma postagem do colunista  Michel Blanco . 20.04.11 - 19h15, disponvível em:http://colunistas.yahoo.net/posts/10365.html


Clichê armado


Atuações constrangedoras, diálogos inverossímeis e equívocos históricos. Estes são alguns dos ingredientes básicos – mas não exclusivos – de “Amor e Revolução”, novela da vez do SBT, que retrata a repressão a militantes de esquerda durante a ditadura (1964-1985). A crítica tem sido arrasadora e a audiência derrapa. Um fracasso total? Quase.
O mérito da novela é escancarar um tema ainda tabu, como indica um dos ataques mais irados contra o folhetim, vindo de militares de pijama congregados na Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica (ABMIGAer), sediada em Belo Horizonte. Indignados, os militares reformados lançaram um abaixo-assinado na internet em que pedem a censura à novela do SBT.
No texto, os militares evocam a Lei da Anistia, ignorando que ela não instituiu nenhum tipo de cerceamento a informações sobre o período. Também destilam teorias conspiratórias ao insinuar um acordo entre Silvio Santos e o governo Dilma Rousseff. Um se livraria da dívida do Panamericano e o outro conquistaria apoio popular para a criação da Comissão da Verdade, cuja finalidade é esclarecer as violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura. Que brisa…
O argumento da associação é que a a novela pode colocar o povo contra as Forças Armadas. Difícil avaliar o impacto dela na popularidade da farda, mas é certo que torturadores e assassinos têm razão para desassossego. A brutalidade da ditadura está na telinha.
Mas a realidade, como sempre, supera a ficção – e os clichês também. Ao fim de cada capítulo, a novela apresenta depoimentos em que personagens reais narram os horrores de que foi capaz a ditadura. Embora a fórmula seja copiada de Manoel Carlos, o tema vem com profundidade nunca exibida antes na TV. É o que se salva de “Amor e Revolução”, e o que mais incomoda os saudosos da linha dura. A novela põe na sala da galera um assunto que defensores do regime militar se esforçam para que repousem no esquecimento, tentando reeditar o expediente mais perverso e longevo dos anos de chumbo: a censura.
Ainda que tocada num ritmo de dramalhão mexicano supertrash e a avacalhar a luta armada, “Amor e Revolução” nos ajuda a encarar o passado. E iniciativas como a da ABMIGAer, no máximo, trazem mais atenção à trama, talvez a indicar que o vento sopra a favor da elucidação dos crimes nas masmorras da ditadura. Resta torcer para que a discussão sobreviva à novela.

Estamos estudando alguns pontos do nosso passado, passado que para muitas colegas torna-se distante. A mídia pode moldar sau versão. Assim, podemos entender o que se passou e tomarmos nossa posição diante do cenário histórico.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Postagem no youtube

Oi meninas, publiquei nosso trabalho no youtube http://www.youtube.com/watch?v=2ujbrvTGbng, assim divulgamos nosso trabalho, nossos conhecimentos e nosso curso.
Bjs

A fundamentação teórica vai muito além de uma mera citação

Escrito por Luiz Carlos dos Santos


Qua, 13 de Abril de 2011 00:00

Depreende-se, por meio do processo de avaliação, que muitos estudantes, na produção de trabalhos acadêmicos, principalmente aqueles iniciantes na pesquisa, acreditam que o simples ato de citar confere lastro epistemológico ao trabalho, estudo ou à pesquisa. Em outras palavras - a tarefa de transpor para o texto menções de autores da área sob investigação, extraídas de livros, revistas especializadas, anais de eventos técnico-científicos, culturais, artísticos ou literários fundamenta teoricamente um determinado estudo.





O domínio da citação, de acordo com a NBR 10520, de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em pleno vigor, faz parte do rito de uma produção acadêmico-científica, em especial, na apresentação do trabalho, sob a forma de Relatório. Todavia, essa é apenas uma etapa de um estudo, pois não basta trasladar para o texto citações de expoentes da área de conhecimento que está sendo elaborado ou revisado.



A citação literal (direta) ou interpretada (indireta) pode, em princípio, evidenciar que o trabalho não foi executado a partir das idéias do estudante ou iniciante na pesquisa, porque citar, indefinidamente, autores expert, ainda que de determinado tema, categoria, eixo ou subeixo do conhecimento, sob elucidação, sem os devidos comentários, argumentações e inferências não valida a produção. O estudo, nessa condição, é desprovido do rigor científico porque não demonstra a capacidade intelectiva de quem o elabora. No máximo, poder-se-ia enquadrá-lo como uma mera compilação - “uma colcha de retalhos”.



A produção eivada de plágio é tipificada com furto - crime previsto na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e regulamentada por Lei Federal, denominada de “Estatuto da Propriedade Intelectual”; assim como, o trabalho que tão somente traz para o texto, em desenvolvimento, citações sem interpretação/reflexão de quem o elabora não tem valor algum.



Portanto, depois das leituras (seletiva, analítica e interpretativa), seguida de resumo completo (contendo as idéias-chave; sendo fiel ao autor, com as palavras de quem elabora a peça; inseridas citações; e, com o devido posicionamento crítico), cabe ao estudante ou iniciante na pesquisa científica armazená-lo em fichamento (manual ou eletrônico), para a facilitação na elaboração, por ocasião da construção dos capítulos ou seções que compõem o corpo do trabalho.



Nessa perspectiva, a produção deixa de ser simplesmente um “achado de citações”, mas uma demonstração de riqueza teórica, capaz de alicerçar o estudo rumo à desnudação do fato, ocorrência ou fenômeno (resolução do problema investigado), comprovação das hipóteses ou questões norteadoras e, por conseguinte, evidenciar o alcance dos objetivos propostos na pesquisa - seja esta uma monografia, artigo técnico-científico, dissertação, tese ou outro assemelhado.



Ah! Um alerta: o ponto de partida é a busca incessante de fontes bibliográficas, documentais e eletrônicas. Acresça-se ao fato, a necessidade de priorizar o trabalho em detrimento de outras atividades que podem ser realizadas depois da concretização da produção acadêmico-científica.



Referências:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e elaboração - citação - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 2008.

SANTOS, Luiz Carlos dos Santos. Tópicos sobre Educação, Metodologia da Pesquisa Científica [...]. Salvador: Quarteto, 2007.

______. Artigo Técnico-Científico: por que elaborá-lo? Salvador: EDUNEB, 2004.

Aguardo os comentários!!!!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ENADE

Prova do Enade será aplicada no dia 6 de novembro, informa portaria do MEC



A prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) deste ano será realizada no dia 6 de novembro, informa portaria do Ministério da Educação publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (18). A prova será aplicada às 13h (horário de Brasília) e as inscrições serão abertas em 18 de julho e encerradas no dia 19 de agosto. Serão avaliados alunos dos cursos de arquitetura e urbanismo, engenharia, biologia, ciências sociais, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática, química, pedagogia, educação física, artes visuais, música, tecnólogo em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental. Ainda de acordo com a portaria, alunos que vão colar grau até o dia 31 de agosto deste ano ou que estiverem realizando alguma atividade estra-curricular no exterior na data do exame estão dispensados. Alunos de qualquer outro curso que não esteja relacionado na portaria também estão dispensados.

Filme: A missão

O filme é ótimo, emociante, reflexivo, além de seu carater histórico.
Revoltante em algumas cenas, emocionante, muito emocionante em outras, principalmente, nas cenas finais, quando entram em confronto direto soldados e a missao de São Carlos.

É impressionante como podemos nos portar aos dias de hoje, em locais próximos e ao meu tempo distantes pelo espaço geográfico, onde decisões já tomadas, implicam em morte, sofrimento, destruição. Destruição não só de vidas, mas também culturas, conceitos, identidades,e muitas mais, a dignidade do "ser Humano".
Podemos analisar o filme, por diversos ângulos, do social, politíco, cultural, religioso, mediado por interesses econômicos e internacionais, cujo ponto principal é a disputa e concentração do poder. Poder social, poder de guerra.
O cenário proposto no filme aguça a leitura e releitura da nossa história, da participação da Companhia de Jesus no cenário educacional e também humanístico.
Pela leitura dos texto, eu ao menos não capturei a imagem que percebi no filme, onde os jesuítas além de catequizar e servirem de ponte para colonização pelo homem branco, também teve uma forte participação no incentivo a subsistencia do indio no seio da mata, assim como o trabalho social de acolhimento que serviu de refúgio contra a escravidão. Nos remete a relembrar fatos históricos que espero que não sejam esquecidos como a Irmã Dorothy (reliogiosa norte americana naturalizada brasileira) que fois assassinada por defender suas causas e ir contra os latinfundiarios locais.
Enfim, excelente escolha, o filme é ótimo, e me permitiu penetrar com mais clareza nas dificuldades enfrentadas por ambos índios e jesuítas e compreender que nossas raízes cruzadas entre portugal e espanha. Ambos trouxeram benefícios para o desenvolvimento, mas pecaram com os índios, estragos estes que por gerações sera lembrado e em nenhum momento histórico poderá ser reparado.

Resumo do Cap 1:Reformas de ensino, modernização administrada do Livro Polit[ica Educacional

Apresentação em ppt do resumo do capitulo.

Cap 1:Reformas de ensino, modernização administrada

Reformas do ensino, anos de 1930: primeiro ato


           Os debates políticos que ocorriam em meados dos anos de 1930, incluíam questões educacionais, reuniu intelectuais, militares, políticos, burguesia industrial e comercial. O movimento resultou na revolução de 1930, tornando-se Getúlio Vargas chefe do governo provisório.
          Com ideias reformistas as possibilidades de intervenção no processo educacional eram consideradas as soluções para os problemas sociais, políticos e econômicos do país.
          Visando conter a migração do campo para as cidades são criadas escolas rurais, a formação técnico profissional de trabalhadores, objetivando acalmar as agitações urbanas. Uma das primeiras medidas do governo provisório, Revolução 1930, criar o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, adaptando a educação a diretrizes que a partir daí se definiam tanto no campo político quanto no educacional.Até esta data não existia uma política nacional de educação que prescrevesse diretrizes gerais e a elas subordinasse os sistemas estaduais.
          Uma série de decretos fizeram parte da Reforma Francisco Campos, primeiro titular do Ministério da educação brasileira. Mobilizados por Dom Sebastião Leme em uma proposta de recristianização do país, um grupo de católicos, formados por intelectuais, políticos e diplomatas defendiam a instituição da Religião Católica nas escolas públicas. O grupo inspirado por Dom Sebastião Leme transformou-se em importante força política no processo de definição de diretrizes educacionais.
         Em 1931, pressionou o Governo Provisório e obteve a inclusão do ensino religioso nas escolas primárias, normais e secundárias do país, em caráter facultativo. Para os intelectuais e educadores a expansão industrial só era possível através de políticas educacionais, com métodos e técnicas eficazes na formação do cidadão.
        O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, foi redigido por Fernando Azevedo e assinado por mais de vinte e seis educadores e intelectuais, endereçado ao povo e ao governo, ressaltava a diferença teórica e ideológica de seus criadores. Defendia um programa de reconstrução educacional, leiga obrigatória, gratuita e do ensino comum para os dois sexos.
         Devido a divergência dos projetos educacionais entre Igreja Católica e os intelectuais e educadores renovadores houve uma contemplação em parte a ambos na Constituição de 1934.Houve a aprovação de propostas de ensino primário obrigatório, gratuito e universal, maior responsabilidade da União, através do Conselho Nacional de Educação, garantindo a autonomia dos Estados e Municípios. O grupo Católico,obteve a implantação do ensino religioso nas escolas, a isenção de impostos.
         A implantação do Estado Novo, em 1937, definiu o papel da educação no projeto de nacionalidade que o Estado esperava construir. A nova Constituição dedicou pequeno espaço à educação em seu quadro estratégico com objetivo de resolver e combater a subversão ideológica.

Reformas do ensino, anos de 1940: Segundo Ato

         Em 1942 o ministro da educação e saúde pública, Gustavo Capanema, implementou reformas que tomaram o nome de Leis Orgânicas do Ensino, foram complementadas por Raul Leitão da Cunha, que o sucedeu no ministério, em 1945. Estas Leis contemplavam: o ensino industrial; cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); ensino secundário; ensino comercial; ensino primário e normal;  cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); ensino agrícola.
         As Leis Orgânicas e sua legislação não modificou o acesso a educação, persistia o mesmo, as camadas mais favorecidas procuravam o ensino secundário e superior para sua formação, e aos trabalhadores restavam as escolas primárias e profissionais para uma rápida preparação para o mercado de trabalho.
         Reconhecendo a incapacidade de realizar formação profissional em larga escala o governo recorre a Confederação Nacional da Indústria criando um sistema paralelo ao ensino oficial, o Serviço Nacional dos Industriários, posteriormente Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).Após 1964 o SENAI passou a dedicar-se a formação mais especializada de nível técnico. É formada uma comissão presidida por Lourenço Filho com o objetivo de estudar e propor reforma geral da educação nacional, em 1948 o resultado dessa proposta foi enviado ao Congresso Nacional, após tramitar de 13 anos, foi promulgada à 20 de dezembro de 1961 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 4024, vigorando até a Constituição de 1988.
           O Movimento em Defesa da Escola Pública era contra as propostas educacionais que beneficiavam conservadores e privatistas. Em 1959, foi divulgado um Manifesto endereçado ao povo e ao governo, assinado por 189 intelectuais, educadores e estudantes.Os movimentos de cultura popular começaram em 1959 com Miguel Arraes prefeito de Recife. As alfabetizações em massa visavam aumentar o número de eleitores, em virtude de não ser facultado o voto ao analfabeto. Paulo Freire desenvolveu seu método de alfabetização de adultos.


Reforma de ensino, anos de 1960 e 1970: terceiro ato
         
         Desenvolveu-se uma educação para formação do `` capital humano``, vínculo estrito entre educação e mercado de trabalho.A modernização de hábitos de consumo; a integração da politica educacional aos planos gerais e desenvolvimento e segurança nacional; a defesa do Estado, repressão e controle politico-ideológico da vida intelectual e artística do país.     
  Em 1964 o presidente João Goulart propôs o Plano Nacional de Alfabetização, método Paulo Freire, alfabetização em 40 horas. Com o golpe militar em abril de 1964 o plano foi extinto. Foi promulgada a Constituição de 1967 que não previa percentuais mínimos a serem gastos com a educação pelo poder público. Durante a ditadura militar a universidade brasileira testemunhou a repressão, a perseguição policial, a expulsão, o exílio, as aposentadorias compulsórias, a tortura, a morte de muitos de seus melhores pensadores.
          A Lei 5692/71, introduziu profundas mudanças na estrutura do ensino vigente até o presente, uma das mudanças mais importantes foi ampliar a obrigatoriedade do ensino para oito anos, obrigatoriedade escolar para faixa etária entre 7 e os 14 anos.
          O regime militar diminui os recursos para a educação, os mais baixos índices de aplicação, menos de 3% do orçamento da União. O descaso do Estado com a educação pública favoreceu a educação escolar privada para que se transformasse em negócio altamente lucrativo. As escolas privadas recebiam: subsídios fiscais , incentivos, créditos e até mesmo transferência de recursos públicos. E meados de 1970 com a crise econômica a educação perdia parte do papel que possuía no projeto de desenvolvimento e tecnocrático e passou a servir no plano do discurso.
        Projetos para atenuar a desigualdade regional e pobreza: PóloNordeste; Programas de Ações Socioeducativas e Culturais para as populações carentes do meio urbano e do meio rural; Programa de educação pré-escolar.Tais projetos perdiam-se nos entraves burocráticos administrativos, poucos alcançavam as escolas ou localidades a que se dirigiam.

Fonte:
SHROMA, Eneida Oto; MORAES, Marília Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política Educacional. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2007.



Direitos Autorais: ANA MARA DE MOURA WANDER, DALVA ELIANE ANTUNES DOS SANTOS e IONE B. N.M. CASAGRANDE.
a aula de hoje foi muito boa e produtiva as meninas apresentaram  o trabalho  de politicas aprendemos muitas coisas da decada de   30 e que se refletem ate os   dias de hoje  e continuaram se refletindo por muitos e muitos anos

domingo, 17 de abril de 2011

Teoria do currículo!

Nesta sexta -feira (15/04) iniciamos as apresentações sobre o livro de Tomas Tadeu Silva, Documentos de Identidade: uma introdução as teorias do currículo. Durante as apresentações das colegas fizemos inúmeras interferências, a fim de compararmos o que o autor quer nos dizer com nos textos lidos, com a realidade em que estamos vivenciando nos currículos de hoje. Foi muito bom este inicio debate entre a turma. Estou adorando!
Tiramos algumas fotos nesta abertura do seminário. 
 Confiram colegas!                     







Juliane Proença
Olá Colegas da Pedagogia:  Gostaria de sugerir uma leitura interessante,  que aborda história e filosofia, currículo e métodos de ensino, escola e sistema organizacional, uso do espaço e ambiente físico, além dos papéis do adulto profissional.  Boa leitura. Jane Corrêa (jjnncc@ig.com.br)



Cem Linguagens Da Criança, As

A Abordagem De Reggio Emilia Na Educaçao Da Primeira Infancia 



sábado, 16 de abril de 2011

Correio Braziliense, 14/04/2011 - Brasília DF

Câmara inclui atendimento a aluno fora da escola em currículo de pedagogia
Agência Câmara
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, na quarta-feira (12/4), o Projeto de Lei 1077/03, do deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), que inclui no currículo do curso de pedagogia o estudo de técnicas para atendimento a estudantes impossibilitados de frequentar as escolas. O projeto garante o direito ao estudo, por exemplo, do aluno hospitalizado, e também do menor infrator que se encontra internado. Gastão Vieira afirma que esse é um direito respaldado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela resolução 40 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Foi aprovado o parecer do relator substituto, deputado João Campos (PSDB-GO), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda que substitui a expressão “em cumprimento de pena por ato infracional” pela expressão “internados em cumprimento de medida socioeducativa”.

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Revista Gestão Universitária, Edição 268

O professor existe, persiste ou apenas assiste?
Instituto Federal de Mato Grosso do Sul - IFMS “Ninguém é professor sozinho, isolado” (NÓVOA,2003).
Claudio Zarate Sanavria
É comum se ouvir em uma roda de professores questionamentos e reclamações acerca da profissão, suas agruras, desafios e condições, principalmente na escola pública. Independente das categorias de ensino – particular ou público – o que se percebe é que o professor passa atualmente por uma crise de identidade. Pode-se dizer que esta não é uma questão atual, porém ainda é contundente e desafiadora. Historicamente a docência sofreu mudanças, juntamente com toda a sociedade. É importante salientar que o professor é fruto dessa sociedade, como afirma Pinto (1984), defendendo que quem educa o educador é a sociedade. A partir dessa afirmação, é fácil deduzir que toda a evolução da sociedade implica em mudanças substanciais no papel do professor. Sua prática, segundo Bello (2000), reflete a cultura e o contexto social do professor e é influenciada pelo modo como ele pensa e age. O professor se vê num momento em que sua profissão passa por profundas alterações, diante de uma escola voltada para o caráter empresarial, cujo objetivo primordial é a formação para o trabalho, numa sociedade hoje denominada sociedade da informação, direcionando o professor a uma certa obsolescência no que tange a exclusividade da palavra como recurso, como aponta Cunha (1999). Entretanto, seria o domínio tecnológico o único meio do professor se profissionalizar?

Não se pretende aqui transformar a evolução das tecnologias da informação no grande vilão da história. Porém, o tratamento que se deu a mesma, em parte, diminuiu a importância da escola para os olhos da sociedade, que não consegue identificar o caráter de formação para a cidadania dentro do papel da escola e alimenta expectativas sobre o trabalho do professor que o levam a uma situação de extrema tensão. Como mencionado por Fiorentini (2001), do professor é esperada uma postura de animador, pedagogo, psicólogo, com atribuições que vão muito além do ensino.

A escola não evoluiu no mesmo ritmo que a sociedade. O ensino ainda está muito distante das necessidades reais do indivíduo. O professor se vê numa situação onde é responsabilizado pelo fracasso escolar, porém não tem autonomia para desenvolver o seu trabalho. Sequer pode opinar sobre o conteúdo que ministra. Como Cunha (1999) afirma, existe uma separação entre quem decide e quem executa, o que também é observado por Giroux (1997) ao apontar a existência de uma abordagem tecnocrata para a preparação dos professores, onde os mesmos aprendem apenas metodologias que negam a necessidade de um pensamento crítico. É a chamada proletarização do trabalho docente. Bello (2000) defende que a falta de autonomia sobre o currículo é fruto das implicações sociais e históricas e Fiorentini (2001) chama de controle externo os mecanismos que predeterminam as orientações do trabalho do professor. A estas afirmações soma-se o fato de que, dentro da perspectiva neoliberal, o controle a alienação são prioridades para o Estado. Um dos questionamentos consiste em identificar até que ponto o professor têm consciência do seu papel. E se a tem, como se adaptar ao contexto no qual está inserido.

Nóvoa (2003) afirma que “ser professor é o mais impossível e o mais necessário de todos os ofícios”. Neste aspecto pode-se dizer que o professor existe. Porém essa existência implica num esforço diário de reflexão e de partilha. O professor, segundo o autor, deve ultrapassar as barreiras do individualismo, também apontado por Cunha (1999) ao dizer que a intensificação do trabalho constitui um fator de isolamento, tirando o docente do convívio coletivo e gerando a falsa ideia de que a autonomia significa um isolamento individual. A chamada tradição escolar muitas vezes tolhe o professor naquilo que possui de inovador em sua prática. Fatores como as diversas tensões apresentadas por Fiorentini (2001) contribuem em muitos casos para uma situação de acomodação, onde o professor assume uma postura de neutralidade no processo de ensino. Neutralidade que, segundo Giroux (1997), não cabe à escola e muito menos à postura do professor. Ao assumir a postura de ser neutro, o professor apenas assiste.

Fiorentini (2001) destaca que, “mesmo sob tensões permanentes, os professores lutam para o desenvolvimento de um trabalho digno e pela conquista de dignidade profissional”. Neste aspecto, o professor persiste. É a partir daí que se dá o desenvolvimento profissional do docente. No momento em que o professor assume uma postura de intelectual, capaz de não apenas executar planos, mas de opinar e transformar aquilo que ele transmite aos seus alunos. Não é fácil levar o professor a construir sua identidade. A história mostra que muitas vezes o eu trabalho passou por mudanças severas. De uma visão religiosa a uma perspectiva operária, seu prestígio social passou por altos e baixos. O título deste texto busca suscitar a curiosidade sobre a postura atual do professor. Na realidade o professor deve existir, persistir e assistir. Porém este último não no sentido de contemplar o ensino como expectador, mas no de contribuir no processo de desenvolvimento social do meio ao qual está inserido.
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