segunda-feira, 25 de junho de 2012

Escola,ética e cultura comtemporânea:reflexões sobre constituição do sujeito que "não aprende" Artigo de psicologia

Escola,ética e cultura contemporânea:reflexões sobre a constituição do sujeito que “não aprende”   Resumo:
 
O presente artigo fala sobre uma atual “febre” nas escolas:o TDAH. De uma forma crítica,analisa quais são as justificativas que levam tantos alunos a serem diagnosticados com tal transtorno.
 
Palavras chaves:
}TDAH
}Aprendizagem
}Subjetividade

 O TDAH e a escola
 
Dificuldade de prestar atenção na aula, distrair-se facilmente e ficar com a mente vagando pelo "mundo da lua" quando o professor está falando. Pouca paciência para estudar e fazer os deveres, agitação, inquietude e uma capacidade incrível de fazer milhões de coisas ao mesmo tempo. E quase nenhuma delas associada à aula. Estas são algumas características de alunos que apresentam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH. O problema atinge um grande número de crianças e adolescentes, que vêem o seu desempenho acadêmico prejudicado pela doença e muitas vezes sequer sabem que são portadores.
Uma das principais dificuldades dos alunos portadores de TDAH são os problemas de comportamento no ambiente escolar, que se manifestam pela dificuldade de obedecer a um código disciplinar rígido e pela agitação na sala de aula.
 
}Neste artigo,o TDAH é caracterizado como uma epidemia no cotidiano escolar.
}A escola contemporânea vem apresentando dificuldades em lidar com um aluno que,em consequência da estrutura atual da família e sociedade,passa boa parte de seu tempo na companhia da tv ou do computador,e uma grande parte de seu desenvolvimento acaba sendo moldado.
}A escola e o aluno não sofrem transformações na mesma velocidade.O aluno é mais rápido e a escola é lenta.A escola encontra-se perplexa diante da necessidade  de educar de modo igual sujeitos tão diferentes entre si e no tempo e assim acaba procurando responsáveis e culpados.Pode-se agora compreender tantos encaminhamentos para tratamento especial.
 
}Antigamente,a família a religião  e a escola tinham grande influência sobre o desenvolvimento intelectual e emocional de uma criança.A maior influência agora é a do televisor,acompanhada de um crescente impacto de outros meios eletrônicos.
 
}Classificar alunos como portadores de distúrbios parece ser uma postura tranquilizadora para a escola,que pode se ver como eficiente e situar a ineficiência longe de si,no aluno.
}Como consequência ,temos consultórios abarrotados de crianças em “tratamento” para TDAH,os pais investem em tratamentos clínicos e a escola investe em palestras com profissionais da área para pais e professores.E Essa mesma escola encaminha em grande número seus alunos para esse tratamento clínico.
}Medicar é uma solução arriscada.É de uma responsabilidade muito grande medicar ou rotular uma criança e influenciar seu desenvolvimento e sua vida escolar.A medicação usada de modo não criterioso pode mascarar um sintoma de outros quadros que podem ser apresentados e representados na produção sintomática  apresentada pela criança.
 Este artigo foi escrito por Ieda Benedetti,psicóloga,doutoranda do Programa Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e Sônia da Cunha Urt,professora de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
 Curiosidades...
 
}O diagnóstico do TDAH é menos comum nas meninas. O que normalmente faz a família procurar um médico são os problemas com a agitação e a inquietação típica dos rapazes. Estima-se que dois terços dos pacientes diagnósticas sejam homens e apenas um terço de mulheres. Mas se as meninas não tem a mesma capacidade de alvoroçar a turma e tirar os professores do sério, as dificuldades de aprendizado são as mesmas.
Alunas:Aline Nunes,Fernanda Ramires e Genessi Souza 


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