sábado, 29 de setembro de 2012

PRÓXIMAS AULAS






Fechando o Seminário com perspectivas para as próximas aulas

CONSIDERAÇÕES SEM FINAIS....


Este Seminário, não teve como objetivo último, conceitualizar simplesmente currículo, mas de compreender o currículo, sua função, seus efeitos e seu significado.

Nas primeiras apresentações dos grupos sobre o currículo, as alunas procuraram mostrar que os estudos sobre currículo tiveram um papel puramente burocrático e mecânico, com questões relacionadas a procedimentos, técnicas, métodos e avaliação, comparando a escola a uma empresa. Em nossas ligações e análises com o cotidiano escolar, foi possível perceber que muitos profissionais possuem esta visão de currículo e que, em suas práticas, não conseguem perceber o seu papel social e político que o currículo exerce.

Nos estudos sobre as teorias críticas e pós-críticas, abordadas pelos últimos grupos, foi possível constatar que estas teorias surgiram para repensar o papel do currículo, que se diz neutro, no currículo tradicional, e questionar a pura transmissão de conhecimentos elaborados por um determinado grupo. Com os estudos sobre as teorias críticas, a turma descobriu que estas atacaram as perspectivas empíricas sobre o currículo tradicional. Foi possível entender através das discussões que as bases da teoria crítica são estudos sociológicos, filosóficos e antropológicos, sendo as ideias de Marx bastante marcantes. A partir dessas ideias, o currículo passou a ser um espaço de poder, um meio pelo qual é reproduzida e mantida uma ideologia dominante, podendo também ser um espaço de construção, de libertação e de autonomia.

Após o estudo das teorias, pudemos conhecer, de forma mais complexa, a sua essência, as relações de poder que as envolve, o cunho política, econômico, cultural e racial que está por trás da construção de um currículo, o qual, numa visão menos atenta, acaba passando despercebido. Uma coisa é certa:

Existem questões que permeiam o currículo e que devem ser olhadas com lentes especiais, pois com totalidade determinam nossa prática, fazendo com que, sem termos a visão nítida do processo, reproduzamos os interesses das classes dominantes.

O seminário sobre as teorias do currículo se fez necessário e pertinente à disciplina para compreendermos a escola com um olhar mais crítico, ampliar nosso campo de conhecimentos e nossas práticas.

Nos caminhos do seminário:

Para Michel Foucault todas as lutas contemporâneas se fazem em torno da questão:


“Quem somos nós?”

“Meu objetivo foi o de criar uma história dos diferentes modos pelos quais, em nossa cultura, os seres humanos tornaram-se sujeitos” (Michel Foucault In: O sujeito e o poder).

 Como campos de significação, o conhecimento e o currículo são caracterizados também pela sua indeterminação e pela sua ligação com as relações de poder;
 Uma perspectiva pós-estruturalista sobre o currículo questiona os “significadostranscendentais”, que tenham a ver com a religião, a pátria e a ciência, que povoam o currículo. Ela questiona o seguinte: onde, quando, e por quem foram eles inventados?

 
Em suma, depois das teorias críticas e pós-críticas, não podemos mais olhar para o currículo com a mesma inocência de antes. O currículo tem significados que vão muito além daqueles aos quais as teorias tradicionais nos confinaram. O currículo é lugar, espaço, território. O currículo é relação de poder. O currículo é trajetória, viagem, percurso. O currículo é autobiografia, nossa vida, curriculum vitae: no currículo se forja nossa identidade. O currículo é texto, discurso, documento. O currículo é documento de identidade.



Algumas conclusões importantes - resultado de seminário do livro Documentos de Identidade

Segundo Tomaz Tadeu da Silva (1995:195)

"O currículo não é, assim, uma operação meramente cognitiva, em que certos conhecimentos são transmitidos a sujeitos dados e formados de antemão. O currículo tampouco pode ser entendido como uma operação destinada a extrair, a fazer emergir, uma essência humana que pré-exista à linguagem, ao discurso e à cultura. Em vez disso, o currículo pode ser visto como um discurso que, ao corporificar as narrativas particulares sobre o indivíduo e a sociedade, nos constitui como sujeitos – e sujeitos também muito particulares."


O currículo da escola está baseado na cultura dominante: ele se expressa na lingua- gem dominante, ele é transmitido através do código cultural dominante. As crianças das classes dominantes podem facilmente compreender esse código, pois durante toda sua vida elas estiveram imersas, o tempo todo, nesse código. [...] Em contraste, para as crianças e jovens das classes dominadas, esse código é simplesmente indecifrável.(SILVA, 2003, p. 35).


  • Na concepção crítica, não existe uma cultura da sociedade, unitária, homogênea e universalmente aceita e praticada e, por isso, digna de ser transmitida às futuras gerações através do currículo. Em vez disso, a cultura é vista menos como uma coisa e mais como um campo e terreno de luta. Nessa visão, a cultura é o terreno em que se enfrentam diferentes e conflitantes concepções de vida social, é aquilo pelo qual se luta e não aquilo que recebemos.

  • Na perspectiva fenomenológica, o currículo não é, pois, constituído de fatos, nem mesmo de conceitos teóricos e abstratos: o currículo é um local no qual docentes e aprendizes têm a oportunidade de examinar, de forma renovada, aqueles significados da vida cotidiana que se acostumaram a ver como dados naturais. (SILVA, 2003, p. 40).
Giroux vê a pedagogia e o currículo através da noção de ‘política cultural’. O currículo não está simplesmente envolvido com a transmissão de ‘fatos’ e conhecimentos ‘objetivos’. O currículo é um local onde ativamente se produzem e se criam significados sociais.Os significados que Silva (2003) menciona estão ligados às relações sociais de poder e desigualdade e devem ser questionados e contestados.



Nos estudos sobre currículo, percebemos que nem tudo o que ocorre no processo pedagógico está explícito nos currículo. Fazemos referência ao currículo oculto, que não constitui propriamente uma teoria, mas está presente no cotidiano da educação ou da escola. Podemos dizer que envolve processos que estão implícitos na escola, mas que fazem parte do processo de ensinoaprendizagem. De acordo com Silva (2003, p.78), “O currículo oculto é constituído por aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazerem parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens sociais relevantes”. Ele está presente nas relações sociais da escola. São os comportamentos, os valores e as atitudes que estão presentes na aprendizagem.


As experiências na educação escolarizada e seus efeitos são, algumas vezes, desejadas e outras, incontroladas; obedecem a objetivos explícitos ou são expressões de proposição ou objetivos implícitos; são planejados em alguma medida ou são fruto de simples fluir da ação.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Aula interdisciplinar


Na noite de quarta-feira,19 de setembro, as alunas do curso de pedagogia, participaram de uma atividade interdisciplinar assistindo o filme Lutero.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

REFLEXÕES SOBRE CURRÍCULO

O currículo é concebido como o conjunto das relações desafiadoras das capacidades de todos, que se propõe a resgatar o sentido da escola como espaço de desenvolvimento e aprendizagem, dando sentido para o mundo real, concreto, percebido pelos alunos e alunas. Conteúdos são organizados a partir da realidade vivida pelos alunos e alunas e da necessidade de compreensão desta realidade, do entendimento do mundo.

Epistemológica


A base epistemológica refere-se à compreensão do modo de produção do conhecimento, que se dá pela relação entre sujeito e objeto em circunstâncias históricas determinadas; em decorrência desta relação, o homem é produto das circunstâncias, ao mesmo tempo em que as transforma. A transformação social é fruto da coincidência entre transformação das consciências e das circunstâncias. Em decorrência, não há aprendizagem sem protagonismo do aluno, que constrói significados pela ação.

Filosófica

A escola será compreendida e respeitada em suas especificidades temporais e espaciais, ou seja, históricas; o currículo será organizado para atender, consideradas essas especificidades, as características próprias dos educandos em seus aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores, e o trabalho pedagógico será flexível para assegurar o sucesso do aluno;

Sócio-antropológica

O currículo deverá considerar os significados socioculturais de cada prática, no conjunto das condições de existência em que ocorrem; esta dimensão fornece os sistemas simbólicos que articulam as relações entre o sujeito que aprende e os objetos de aprendizagem;

 Sociopedagógica

O currículo deverá considerar a relação entre desenvolvimento e aprendizagem; promover o desenvolvimento intelectual na relação com o mundo; compreender a escola como espaço de trabalho cooperativo e coletivo.

Reconhecimento de Saberes

As práticas sociais como origem e foco do processo de conhecimento da realidade, o diálogo como mediação de saberes e de contradições e a transformação da realidade pela ação dos próprios sujeitos.

O reconhecimento que o saber popular como ponto de partida para a produção do conhecimento científico.

Reconhecimento que a compreensão da realidade supõe a superação do senso comum mediante a democratização do acesso ao conhecimento sistematizado.

O conhecimento científico universalmente sistematizado deve estabelecer diálogo com indivíduos, grupos e suas realidades, para a superar o senso comum, se constituir com significado que motive a sua apropriação

A escola é o espaço do diálogo dos diferentes saberes, reconhecendo seu poder de transformar a realidade, mas também os seus limites, que refletem as desigualdades de acesso ao conhecimento e à cultura.

A prática pedagógica comprometida, enfrentando as desigualdades define o caráter político da educação. Isto significa colocar a práxis pedagógica nos espaço das lutas sociais pela emancipação do ser humano.

 Disciplinas   Uma divisão didática do conhecimento que se caracteriza por ter objeto, linguagem e metodologia específicos. A fragmentação do conhecimento acompanha o preceito que o todo, dividido em partes, tem como objetivo facilitar a aprendizagem. O tratamento disciplinar do conhecimento, quando única estratégia de organização do conhecimento, tem se mostrado insuficiente para a solução de problemas reais e concretos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Para ilustrar as nossas aulas

A preocupação com o currículo como objeto de estudo


Para um maior entendimento da turma sobre o tema "currículo" e compreensão do seu significado no processo educacional, é preciso conhecer os caminhos pelos quais seus estudos foram feitos. Neste Seminário, que é ponto alto da disciplina, desenvolvemos análises sobre as teorias do currículo, as suas  questões centrais e como as mesmas atuam em nossa prática. Por meio destes estudos, podemos perceber a educação sob uma nova visão, bem como compreender que o currículo é cheio de  significados culturais,  compreender as relações de poder e de espaço  que envolve aquilo que somos e em que nos tornamos.
Em meados de 1920, surgi a preocupação com a ideia de currículo como objeto de estudo. A aparição de seus estudos teve ligação com o processo de massificação da escolarização e com a intensa industrialização. Período voltado a racionalização do processo de construção e de desenvolvimento, essa preocupação partia, principalmente, das pessoas que estavam ligadas à administração da educação. O conceito de currículo como uma especificação precisa de objetos, procedimentos e métodos para obtenção de resultados que podem ser medidos passou a ser aceito pela maioria das escolas, professores, estudantes e administradores escolares. No entanto, como esta questão apresenta grande importância no processo educacional, passou a ser vista como um campo profissional de estudo e pesquisas, fazendo com que surgissem outras teorias para questionar o currículo e assim,tentar explicá-lo.


No início, estas teorias buscavam responder:

Qual conhecimento deve ser ensinado?

O que os alunos devem saber?

Qual conhecimento ou saberes são válidos?

O seminário pretende, através das apresentações dos grupos, evidenciar o currículo como parte integrante do cotidiano da escola, mostrando que este influencia direta e indiretamente nos sujeitos que fazem parte do processo escolar e da sociedade em geral, determinando a visão de mundo não só dessa sociedade, mas também de nossas atitudes e decisões neste meio.
Desejo ótimas apresentações!

Professora Maria Inês - Articuladora do Blog.

sábado, 15 de setembro de 2012


  Na noite de 14/09 demos início ás apresentações da disciplina de Teoria do Currículo,sobre o livro:"Documentos de Identidade "de Tomaz Tadeu,foi um trabalho bem difícil,mas muito proveitoso;que nos levou a pensar:O que é  realmente um curriculo? Como trabalharmos com o currículo?Existem diferentes tipos de currículos?Claro que muitas dúvidas ainda ficaram,mas foi um momento que podemos refletir melhor sobre esse assunto tão difícil..Espero que todos que poderem ler esse livro é muito bom para nosso aprendizado como futuras pedagogas.  



















Vanessa Maidana

Olá pessoal,estou postando o resumo do nosso trabalho de Teoria do Currículo.Estamos trabalhando o livro:Documentos de Identidade do autor Tomaz Tadeu.


Trabalho do Capítulo 2 do livro “Documento de identidade: uma introdução ás teorias do currículo”.

 Nascem os “estudos sobre currículo”: as teorias tradicionais.

A palavra currículo sempre existiu no vocabulário de professores;
- Bobbitt escreveu em 1918, o, livro, THE CURRICULUM, o livro foi escrito em um momento em que diferentes forças econômicas, políticas e culturais buscam responder questões sobre a educação e escolarização da população;
- Bobbitt era claramente conservador, embora buscasse transformar o sistema educacional;
- Bobbitt propunha que a escola funcionasse da mesma forma que uma empresa comercial ou industrial;           
                                                                                                                                                   
- O movimento de Bobbitt era voltado para a economia, à palavra chave era: EFICIÊNCIA;
- A tarefa do especialista em currículo consistia em descobrir habilidades e através das mesmas, que fossem desenvolvidas, e finalmente, planejar e elaborar instrumentos na qual se possa medir o que realmente foi aprendido, palavra chave: RETORNO.
O modelo de Bobbitt se consolida num livro de Tyler em 1949, com estudos sobre currículo estabelece-se a idéia de Organização e Desenvolvimento, sendo o currículo novamente tratado como uma questão técnica. Tyler em seu livro tem uma divisão tradicional da atividade educacional: currículo, ensino e avaliação. Defini o objetivo como ferramenta para eficácia do currículo, podemos dizer que é uma forte tendência tecnicista.
Podemos afirmar que tanto o modelo mais Tecnocrático de Bobbitt e Tyler, como o Progressista Dewey são uma “reação” ao currículo Clássico Humanista. Ambas as contestações, levaram a uma democratização da escolarização de massas que significou o fim do currículo Clássico Humanista.

            Onde a crítica começa: ideologia, reprodução, resistência

­- A década de 60 foi de grandes agitações e transformações. Os movimentos de independência das antigas colônias européias; os protestos estudantis na França e em vários outros países; a continuação do movimento dos direitos civis nos Estados Unidos; os protestos contra a guerra do Vietnã; os movimentos de contracultura; o movimento feminista; a liberação sexual; as lutas contra a ditadura militar no Brasil. E foram nesta década que surgiram livros, ensaios, teorizações que colocavam em xeque o pensamento e a estrutura educacional tradicional.
­­­­­­ - As teorias tradicionais se concentravam, pois, nas formas de organização e elaboração do currículo. Os modelos tradicionais de currículo restringiam-se à atividade técnica de como fazer o currículo. As teorias criticas sobre o currículo, em contraste, começam por colocar em questão precisamente os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais. As teorias criticas desconfiam do status quo, responsabilizando–o pelas desigualdades e injustiças sociais. As teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação. As teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical. Para as teorias críticas o importante não é desenvolver técnicas de como fazer o currículo, mas desenvolver conceitos que nos permitam compreender o que o currículo faz.
­ - O famoso ensaio do filósofo francês Louis Althusser, A ideologia e os aparelhos ideológicos de Estado, forneceram as bases para as críticas marxistas da educação que se seguiriam. Althusser nesse ensaio fez a importante conexão entre educação e ideologia que seria centrais às subsequentes teorizações critica da educação e do currículo baseadas na análise marxista da sociedade. O argumento de Althusser refere-se à permanência da sociedade capitalista que depende da reprodução de seus componentes propriamente econômicos (força de trabalho, meios de produção) e da reprodução de seus componentes ideológicos.
­­­ ­­-Na primeira parte do ensaio, Althusser dá implicitamente uma definição bastante simples de ideologia. A ideologia é constituída por aquelas crenças que nos levam a aceitar as estruturas sociais existentes como boas e desejáveis. Mas esta definição é modificada na segunda parte do ensaio, na qual o conceito de ideologia se torna bastante mais complexo. Althusser afirmou que a escola constitui-se num aparelho ideológico central porque atinge praticamente toda a população por um período prolongado de tempo.
    -­­ Em seu livro, A escola capitalista na América, Bowles e Gintis introduzem o conceito de correspondência para estabelecer a natureza da conexão entre escola e produção. Enfatizam a aprendizagem através da vivência das relações sociais da escola, das atitudes necessárias para se qualificar como um bom trabalhador capitalista.
     - A critica da escola capitalista, nesse estágio inicial não ficaria limitada, entretanto, à análise marxista. Os sociólogos franceses Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron iriam desenvolver uma critica da educação que, embora centrada no conceito de “reprodução”, afastava-se da análise marxista em vários aspectos. Para eles a dinâmica da reprodução social está centrada no processo de reprodução cultural. É através da reprodução da cultura dominante que a reprodução mais ampla da sociedade fica garantida.
      ­- Foi deduzido da análise de Bourdieu e Passeron uma pedagogia e um currículo que, em oposição ao currículo baseado na cultura dominante, se centrariam nas culturas dominadas. Eles propõem através do conceito de pedagogia racional, é que as crianças das classes dominadas tenham uma educação que lhes possibilite ter na escola a mesma imersão duradoura na cultura dominante que faz parte na família da experiência das crianças das classes dominantes. Fundamentalmente, sua proposta pedagógica consiste em advogar uma pedagogia e um currículo que reproduzam, na escola, para as crianças das classes dominadas, aquelas condições que apenas as crianças das classes dominantes têm na família.
A partir da I Conferência sobre o Currículo perceberam e compreenderam que o currículo não era uma atividade meramente técnica e administrativa não se enquadrava mais. Enfatizam o papel das estruturas econômicas e políticas na reprodução cultural e social através da educação e do currículo.
O movimento de reconceptualização pretendia incluir tanto as vertentes fenomenológicas quanto as vertentes marxistas.

 Grupo 1:Aline Barbosa,Jociellen Escobar,Vanessa Maidana e Verônica Daniel

Vanessa Maidana

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Currículo escolar poderá ter disciplinas de ética

Agência Senado - O Globo - 10/09/2012 - Rio de Janeiro, RJ


Com relatório favorável do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), vai a votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), nesta terça-feira (11), projeto de lei que torna obrigatória a inclusão de duas disciplinas de ética nos currículos escolares.

A proposta (PLS 2/2012), do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) (Lei 9394/1996) incluindo a disciplina Cidadania Moral e Ética como obrigatória para o ensino fundamental. Por sua vez, no currículo do ensino médio passa a ser incluída a disciplina Ética Social e Política.

Sérgio Souza justificou o projeto lamentando a discrepância entre a boa colocação do Brasil no campo econômico e os elevados índices de corrupção e ineficiência da Justiça, situação que, em seu ponto de vista, pede uma política educacional voltada para a formação moral e ética das crianças brasileiras. No mesmo sentido, Cristovam Buarque sublinha a importância da matéria, considerando que “faz-se necessário que a escola oriente a formação do caráter dos nossos jovens, fortalecendo a formação dada no núcleo familiar”.

O projeto será votado pela CE em decisão terminativa.


Fica o convite para comentários sobre o assunto.
Professora Maria Ines

sábado, 8 de setembro de 2012

Seminário sobre Teoria do Currículo


As alunas do segundo semestre do Curso de Pedagogia/ noite, iniciam a partir do dia 14 de setembro, suas apresentações sobre Teorias do Currículo. Fica o convite para que todos possam acompanhar a evolução dos trabalhos. Desejo para todos um ótimo Seminário