AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM NA ESCOLA: A PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO EIXO DA REFLAXÃO
Telma Ferraz Leal
Eliana Borges Correia de Albuquerque
Artur Gomes de Morais
Segundo os autores Leal, Albuquerque e Morais (2011, p. 10):
[...] Para atuarmos em qualquer esfera social, precisamos, como já dissemos, planejar nossas ações de modo que encontremos as melhores estratégias para atingir nossos alvos e atender às metas a que nos propomos. Para que melhoremos nossas estratégias de ação e consigamos cada vez mais conquistas, precisamos continuamente avaliar se tomamos as decisões certas, se usamos os instrumentos mais adequados, se conduzimos as situações da melhor maneira possível [...]
Nós não podemos, como educadores, chegarmos em uma sala de aula sem um planejamento prévio daquilo que desejamos passar aos nossos alunos. Devemos ter bem claro quais nossas metas a serem atingidas. Quais caminhos seguirmos. Quais as ferramentas mais adequadas a serem usadas. Mesmo que não conheçamos os alunos ainda, este planejamento deve ser feito, pois até mesmo durante o período de sondagem ele será necessário. Claro que sempre levando em consideração que cada momento, aluno, conteúdo, assunto, enfim, o que for, terá uma resposta a esse planejamento. Até mesmo que não dê certo. Que cheguemos a conclusão que este planejamento não chegará ao fim esperado, ou, que não está agradando aos alunos, e ainda, que não foi o que o educador esperava. Não tomou o rumo esperado. Pode acontecer da avaliação geral deste planejamento não esteja dentro do esperado pelo educador. Isto faz parte da auto avaliação do educador e também da avaliação que os alunos demonstram durante a execução do Projeto.
A avaliação feita diariamente pelos alunos de forma informal é a melhor e a mais honesta avaliação do trabalho de um educador, pois ele retrata exatamente o que a criança/adolescente está pensando a respeito do seu planejamento. Se não estiver agradando os alunos estarão dispersos, sem vontade, conversando, não fazendo as atividades propostas e em alguns casos até mesmo fazendo com que o educador tome atitudes que não são nada pedagógicas, como perder a paciência.
Quando falamos em avaliação contínua é exatamente isto que quer dizer: tudo e a todo instante está sendo avaliado, tanto pelo educador como pelo aluno. Claro que o educador, se fez o planejamento como tem que ser, terá uma visão mais global da situação, levando em conta o que ele pretende alcançar com tal atividade ou assunto. Assim saberá se está no rumo certo.
A auto avaliação, é um dos pontos mais importantes dentro do ato de EDUCAR, pois só quem se avalia (e a suas atitudes) conseguirá alcançar o propósito de passar o conhecimento que deseja.
Enfim, AVALIAR faz parte da vida e isto é uma coisa que devemos ensinar aos nossos alunos.
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