sexta-feira, 26 de abril de 2013

TEORIAS TRADICIONAIS


TEORIAS TRADICIONAIS
Os estudos sobre currículo nascem nos Estados Unidos no século XX.
O currículo progressista de John Dewey, estuda uma educação democrática, centrada nos interesses e nas experiências das crianças.
A proposta técnica de Bobbit de uma educação de moldagem, com objetivos definidos, de organização e de avaliação de resultados, como a uma indústria, voltados à sociedade capitalista.
Começam as críticas sobre os modelos de currículo:
O filósofo Louis Althusser critica a educação e o currículo em uma análise marxista da sociedade, porque a escola é um aparelho ideológico do Estado.
Os economistas Samuel Bowles e Herbert Gintis destacam a educação através da troca nas relações sociais da escola e do trabalho, formando um trabalhador conforme as necessidades da sociedade capitalista.
Os sociólogos Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron critica a educação na análise marxista, porque a reprodução social está centrada na reprodução cultural das classes dominantes.
Nos Estados Unidos, a educação e o currículo, não se enquadravam nos modelos técnicos e administrativos, mas nas teorias sociais do marxismo, da fenomenologia e da hermenêutica.
Os conceitos marxistas de Gramsci e da Escola de Frankfurt, onde a economia e a política eram reproduzidas na cultura e na sociedade.
A fenomenologia de Edmund Husserl, Heiddeger e Merleau-Ponty, discute o senso comum, e constrói os estudos na relação entre sujeitos, o currículo é uma troca de experiências e vivências.
 A hermenêutica, segundo Gadamer, destaca a possibilidade de múltipla interpretação que têm os textos, entendidos não só como o escrito, mas qualquer conjunto de significados.
A crítica neomarxista de Michael Apple, que a economia tem o poder e produz a cultura e a sociedade, através da educação e do currículo.
Está sendo promissoras as apresentações das Teorias do Currículo, que através dos estudos nos mostram como são constituídos a educação e o currículo, retratando uma sociedade, uma cultura e uma economia.
Elisabete R.H.Kieling

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