O profissional docente enfrenta a falta de programas de formação continuada, baixa remuneração, por fim uma precarização das condições de trabalho. Todos estes problemas citados encontram-se ligados pela falta de políticas educacionais.
A formação continuada do professor é um dos mecanismos mais importantes para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. A qualidade de ensino é determinada tanto pela formação contínua dos professores quanto pela sua formação inicial. Para isto é preciso a criação de programas que levem os professores a se atualizarem dos avanços da tecnologia da informação e comunicação.
A remuneração também representa um aspecto fundamental do perfil da educação atual , demonstra a valorização profissional , ou seja, revela o pouco reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo professor. Um estudo realizado pela Fundação Carlos Chagas divulgou que apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio planejam seguir carreira de professor pela profissão ser mal remunerada, a desvalorização em relação a outras profissões.
As condições de trabalho envolve tanto a infraestrutura das escolas, os materiais didáticos disponíveis, quanto os serviços de apoio aos educadores e à escola. A superlotação das turmas gera comprometimento na qualidade do processo de aprendizagem.Afinal, o professor é incapaz de uma maneira ou outra de dar atenção individual aos estudantes, além do mais a sobrecarga que afeta diretamente a saúde do trabalhador docente.
A partir dos fatos apresentados fica evidente que o Estado deve cumprir seu papel fundamental de fornecer a infraestrutura adequada para a promoção de um ensino de qualidade, desenvolver ferramentas para que o professor desempenhe seu papel fundamental : ensinar e formar profissionais.
Renata da Silva Dias
Texto referente ao Art. 3º paragrafo VII, Leis e diretrizes e bases da educação ( LEI Nº 9.394)
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