ALUNAS: Fernanda
Assis, Ana Paula, Vanessa Nunes, Luana W.
DISCIPLINA: História
da Educação II
Professor: José Luis
Trabalho feito em
aula, sobre o CAPITULO 9, Século XIX- a educação nacional
O fenômeno da urbanização
acelerada, decorrente do capitalismo industrial, criou forte expectativa com
respeito à educação, pois a complexidade do trabalho exigia melhor qualificação
da mão de obra.
Na
Inglaterra, por tradição o Estado tinha pequena intervenção, e a educação
continuou como função da sociedade civil, onde as Igrejas ou fundações particulares
subvencionavam.
A
partir de 1830 o Estado implantou medidas para exercer maior controle sobre o
ensino público, que de início foram frequentadas por crianças das classes
ricas. Em meados do século XIX, auxiliou essas escolas e pronuncio-se sobre a
obrigatoriedade do ensino e a exigência de gratuidade.
O
socialista utópico Robert Owen (1771-1858), impressionado com as condições de
vida dos operários ingleses, fundou escolas para os filhos dos trabalhadores, a
escola dominical.
Com
o crescimento industrial, a sociedade necessitava da ampliação da
alfabetização, e surgiram diversas propostas. Bell(1753-1832) e Lancaster
(1778-1838), aplicaram o ensino mútuo,
ou sistema monitoral, onde o professor não ensina todos os alunos, mas prepara
apenas os melhores que por sua vez atendem a grupos de colegas. Para que o
sistema funcionasse, havia rígida disciplina. Esse processo barateava os
custos, os resultados não eram os melhores, já que os monitores eram escolhidos
entre os alunos. Assim comenta a professora Maria Helena Camara Bastos: “As
críticas formladas ao método monitorial/mútuo centram-se na incompetência dos
monitores, na maioria das vezes incapazes de fornecer explicações
complementares, ou de adaptar-se ao nível de compreensão de seus colegas.”
Em
todo caso, a ideia entusiasmou muita gente por algum tempo, também ora da
Inglaterra, como na França, nos Estados Unidos e inclusive no Brasil, onde
várias leis de diversos estados estimularam a adoção do método ensino mútuo ou
monitoral, durante o período monárquico.
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