Uma Teoria Pós-Colonialista do Currículo
O Pós colonialismo partia da ideia de que o mundo contemporâneo no momento em que supostamente se torna globalizado, só pode ser adequadamente compreendido se considerarmos todas as consequências da chamada "Aventura Colonial Européia''.
A teoria pós colonial mostra-se particularmente forte na teoria e na análise literária.
A Representação ocupa um lugar central na teorização pós colonial. O conceito de "representação" é as formas de inscrição através das quais o Outro é representado, é aquilo que se expressa num texto literário, pintura ou fotografia.
Os Estudos Culturais e o Currículo
Em 1964 foi fundado o centro de estudos culturais, que trouxe várias visões: A cultura era privilégio de um grupo restrito de pessoas, havia uma incompatibilidade entre cultura e democracia e que a cultura devia ser entendida como o modo de vida global.
Cultura Popular: Manifestações da cultura de massa: Livros populares, tabloides, rádio, televisão, a mídia em geral.
Em termos teóricos foram estudados Marx, Althusser e Gramsci.
Currículo é um artefato cultural.
Conhecimento é um objeto pré-existente e o currículo e a pedagogia vieram para revelá-lo.
A Pedagogia como Cultura, A Cultura como Pedagogia
A partir desses estudos culturais o conhecimento é cultura;
As instâncias e as instituições mais amplas transmitem cultura e possuem um currículo nem tão explícito e nem tão oculto;
Um noticiário ou uma publicidade possuem currículo;
Industria cultural e currículo escolar são artefatos culturais.
Currículo: Uma questão de SABER, PODER E IDENTIDADE
A teoria pós-crítica deve se combinar com a teoria crítica para compreendermos os processos, pelos quais, através de relações de poder e controle, nos tornamos aquilo que somos.
Depois de todas essas teorias é impossível pensar o currículo simplesmente através de conceitos técnicos.
O currículo é definitivamente um espaço de poder, lugar, território, relações de poder e trajetória.
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