segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Teoria do Currículo - Documentos de Identidade

Resumo das partes que chamaram a atenção dos seminários do livro Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do currículo.



Por meio da leitura do livro Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do currículo, procurei aprimorar meus estudos sobre as “teorias do currículo”, entender conceitos e pesquisar mais sobre cada assunto proposto neste livro.

Sobre o primeiro seminário apresentado, cujo subtítulo é Nascem os “estudos sobre currículo”: as teorias tradicionais, pude destacar alguns aspectos, como a conexão entre a educação e a ideologia. A educação está intimamente ligada ao processo de reprodução cultural das classe dominantes para as classes dominadas. Onde o currículo é baseado na cultura dominante e a escola passa a indicar exclusão.

Com segundo seminário apresentado, “A crítica neomarxista de Michael Apple”, pude entender a diferença entre currículo oficial e currículo oculto. O currículo oficial é o currículo explicito, refere-se ao conteúdo do currículo. Já o currículo oculto, como se diz está implícito em cada um de nós, em cada criança. É o papel exercido pelas relações sociais da escola no processo de reprodução social, são atitudes, regras de socialização que não precisam estar no papel para serem respeitadas. Também me chamou a atenção a crítica de Michael Apple em relação a limitação dos modelos técnicos sobre a questão do “como” organizar o currículo. Na perspectiva política postulada por Apple, a questão importante é “porque”.

Sobre o terceiro seminário “Pedagogia do oprimido versus pedagogia dos conteúdos” pude aprender um pouco mais sobre a generosidade das relações professor-aluno. Essa relação permite que as classes subordinadas cheguem ao conhecimento. O currículo é visto como construção social. Até a década de 80, na Inglaterra, a educação era feita apenas por meio da nota, e aqueles que tinham dificuldade de aprender ficavam para trás e sem preocupação. Então começou a surgir uma perspectiva de pedagogia mais lúdica, com métodos novos que começaram a gerar aprendizado para a maioria.

O quarto seminário me chamou bastante atenção, abordava sobre “Diferença e identidade: o currículo multiculturalista”. O Multiculturalismo é um instrumento de luta política, onde cada um busca o poder por meio de sua cultura. Também destaco o aspecto sobre a pedagogia feminista, onde resgata o papel da mulher na sociedade e critica e tese de que “A sociedade está de acordo com as características do gênero dominante, isto é, masculino”.

Após conhecer essas teorias pude chegar à conclusão de como é importante sempre refletir, repensar e reciclar nosso conhecimento, para termos uma prática justa da educação. Precisamos conhecer bem o assunto para construirmos nosso próprio discurso e ter coerência em nossos argumentos sobre teorias do currículo.


Eveline Finger da Costa

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