terça-feira, 9 de novembro de 2010

Psicologia e Educação

 Freud e suas contribuições para a educação nos dias atuais.


No início deste semestre planejamos conhecer a obra de alguns teóricos que contribuíram para o entendimento da criança como um ser que possui suas fragilidades, suas etapas e conquistas, seu pensamento e de certo modo o seu próprio mundo. O primeiro destes teóricos que trabalhamos na disciplina da Profª Denise Quaresma se chama Sigmund Freud, também conhecido como o pai da psicanálise.
Freud não era um pesquisador de temas relacionados à aprendizagem, mas com seus estudos clínicos foi possível fazer um viés com a mesma para poder compreender o que possibilita a aprendizagem das crianças através de uma investigação com o surgimento das preocupações que a criança possui e seu desenvolvimento que será crucial para sua formação como pessoa. Freud acreditava que estas questões iniciavam com a sexualidade das crianças não como relação com os órgãos genitais, mas com um longo processo de descobertas entre meninos e meninas que vai desde o momento do nascimento até os 12 anos de idade que finaliza a infância e aos 18 que finaliza a adolescência.
Para o nosso autor, este desenvolvimento é dividido em cinco partes:
·         Fase Oral - A primeira fase vai do zero a um ano aproximadamente, onde temos o primado da boca = a libido (energia psíquica) até os dois anos de idade, o prazer do bebê concentrasse na região da boca.
·         Fase Anal – Segunda fase ocorre dos dois aos três anos aproximadamente, onde acontece o controle Efinsteres (liberação ou retenção) a criança passa a ter o controle do seu próprio corpo.
·         Fase Fálica - Terceira fase ocorre dos três aos cinco anos aproximadamente a criança passa a ter prazer nos órgãos genitais o menino é provido de pênis e a menina não o é. Isto não quer dizer que os meninos e as meninas nunca observaram que eram diferentes, pois ambos já teriam tido a oportunidade de fazer esta constatação. Os meninos poderiam ter imaginado até então que um dia o pênis cresceria também nas meninas. A descoberta concerne na interpretação de que alguma coisa falta. Ela provoca certa angústia que é ligada a uma nova compreensão da perda a nova interpretação do fato é que angustia, Mais tarde, Freud buscou determinantes estruturais que explicassem a passagem das crianças pela “angústia da castração”. Isto o ajudou na construção de sua teoria d o Complexo de Édipo, a menina se define como mulher e o menino como homem onde menino se volta para mãe e a menina para o pai, é uma forma de lidar com a “angustia da castração”. Ocorre o interditado ao inserto (proibição) que será a primeira frustração amorosa dessa criança por ter a que aceitar que o pai é da mãe e vice versa. Essa fase inicia por volta dos sete anos e vai até os nove.
·         Fase Latência – Essa ultima fase inicia por volta dos seis anos e vai até a adolescência, após o conflito do Édipo a criança vai passar por um período de aprendizagem.
·         Fase Genital – Junto com este período inicia a adolescência há uma retomada dos impulsos sexuais, o adolescente passa a buscar, em pessoas fora de seu grupo familiar, um objeto de amor. A adolescência é um período de mudanças no qual o jovem tem que elaborar a perda da identidade infantil e dos pais da infância para que pouco a pouco possa assumir uma identidade adulta.

             Essa descoberta certamente provocou grande espanto a sociedade conservadora, mas através delas, pois na teoria psicanalítica essas pesquisas impulsionar a inteligência, Freud não coloca a criança como não tendo um desenvolvimento seqüencial e que a fase do desenvolvimento ocorre aproximadamente na mesma idade em todas as crianças isso não é uma regra, mas em termos gerais ocorre no mesmo período, é como se o desenvolvimento biológico comandasse o desenvolvimento psicológico e assim também a formação da personalidade seriam pré-fixadas num curso natural, o que faria com que a criança não fosse ativa em seu desenvolvimento, mas passiva.


Segue o link com um vídeo sobre cada fase 


Sara Windson Chaves Gonçalves

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