sábado, 24 de setembro de 2011

Livro Documentos de Identidade; Uma introdução às teorias do currículo /Tomaz Tadeu da Silva - ed.3. Belo Horizonte:Autêntica,2002

            Na sexta-feira dia 23/09/11, iniciamos a apresentação dos trabalhos sobre o livro Documentos de Identidade de Tomaz Tadeu, na disciplina de Teoria do Currículo.
Teoria: é uma representação, uma imagem, um reflexo, que espelha a realidade.
Currículo: é um objeto que precede a teoria, para descobri-lo, descrevê-lo e explicá-lo.
A leitura não foi fácil, mais tivemos a ajuda da  profª. Maria Inês,  para esclarecer nossas dúvidas.
Resumo:
Grupo de especialistas:
Existiu a formação de um grupo de especialistas sobre o currículo que eram David Hamilton, Bobbitt, Frederick Taylor, Dewey, e Ralph Tyler e a tarefa deste grupo era de fazer um levantamento das habilidades, pesquisar e mapear essas habilidades necessárias para diversas ocupações. Para Bobbitt a educação é um processo de modelagem, Dewey foi o primeiro a falar em projeto.
Teorias Tradicionais e Teorias Críticas:
As teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação já as teorias críticas eram teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical.
IDEOLOGIA: é constituída por aquelas crenças que nos levam a aceitar as estruturas sociais(capitalistas), existentes como boas e desejáveis. TEM QUE TER EFEITO. A escola constitui-se num aparelho ideológico central.
Crianças dominantes e Crianças dominadas:
Para Bourdieu e Passeron a escola atua como mecanismo de exclusão, eles propõem que as crianças de classe dominada, tenham a mesma educação e as mesmas oportunidades que  as crianças da classe dominante.
Crianças dominantes =  crianças de classe média alta, onde tem oportunidades de ensino melhor.
Crianças dominadas =  crianças de classe baixa, sem perspectiva e sem oportunidades na vida e no ensino.
Movimento de reconceptualização:
O movimento de reconceptualização exprimiu uma insatisfação crescente de pessoas do campo do currículo com os parâmetros tecnocrátricos estabelecidos pelos modelos de Bobbitt e Tyler.
Do ponto de vista da fenomenologia, as categorias de aprendizagem, objetivos, medição e avaliação nada tinham a ver com os significados do “mundo da vida” através dos quais as pessoas constroem e percebem sua experiência;
Na teorização sobre currículo, a análise fenomenológica tem sido combinada com outras duas estratégias de investigação: a hermenêutica e a autobiografia.
Difícil pensar na autobiografia como uma abordagem única do processo curricular.

Fernanda Souza, Júlia, Lilian e Sandra



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